sexta-feira, 25 de setembro de 2009

(D&D 4) Diário de Campanha – Crônicas de Forgotten Realms - 2a Aventura - O Enclave da Tragédia - 2a e 3a Sessões


Olá Mestres e jogadores de D&D 4ª Edição.


Atualmente estou narrando duas campanhas de D&D 4E, a primeira anda muito parada, porém voltaremos a jogá-la sábado (amanhã) e então poderei voltar aos relatos dela. Já a segunda, intitulada de Crônicas de Forgotten Realms é mais freqüente, uma vez que a jogamos todos os domingos (e às vezes em algumas sextas feiras também).


Ultimamente, a faculdade me lotou de trabalhos, provas e mais trabalhos, e ficou meio inviável para mim manter atualizado o diário da campanha Crônicas de Forgotten Realms. Pelo menos como eu o estava descrevendo. Então decidi reformular tudo.

Como a minha campanha está muito adiantada (os personagens já estão no 4º nível), e o diário está super-hiper-mega desatualizado eu resolvi adotar o estilo de relato de campanha que o Daniel Anand, do blog Rolando 20, escreve (e acho que o Nitro do blog Nitro Dungeon também adotou o mesmo formato), ou seja, de modo bastante resumido. Eu particularmente adoro aquele formato e acho que ele servirá para atualizar a campanha.


Então, vou continuar a partir de agora a relatar como foram minhas sessões de jogo nesse novo formato. Divirtam-se.


==============================



INTRODUÇÃO


1ª AVENTURA: EM BUSCA DO GAROTO PERDIDO

1ª sessão2ª sessão


2ª AVENTURA: O ENCLAVE DA TRAGÉDIA

1ª sessão


DATA ATUAL DA CAMPANHA

11 do mês de Elesias do ano de 1479 CV


A MISSÃO E RESUMO DA SESSÃO ANTERIOR


Nessa campanha ambientada no reino de Tethyr, o grupo chegou na pequena cidade Enclave Draconato, de onde vieram o draconato bardo Balanar e do meio-orc bárbaro Herrfar e a encontrou totalmente destruída, dominada e saqueada pelos kobolds. Após salvar alguns sobreviventes, o grupo foi informado que os verdadeiros responsáveis foram os irmãos gêmeos Borak e Bozak dois draconatos mercadores que não eram muito bem vistos pelos outros draconatos. Os gêmeos se refugiaram no forte que serve como base para a guilda dos mercadores locais e no momento o grupo está se dirigindo até o forte para vingar a morte de muitos draconatos.


O GRUPO


OS ENCONTROS DA 2ª E 3ª SESSÕES



  1. Após recuperem a chave que dava acesso à guilda dos mercadores, o grupo começa a subir a trilha que dava acesso ao forte que ficava no topo de uma serra. Porém no meio do caminho ouvem gritos de uma jovem em apuros e encontram a draconata Biri sendo perseguida por um grupo de kobolds. O grupo vence fácil esse combate.
  2. Informados pela draconata Biri, o grupo descobre que muitas das jovens draconatas fêmeas que viviam no Enclave Draconato foram seqüestradas pelos gêmeos Borak e Bozak e dadas como prêmio para o seu fiel guarda costas, o draconato de escamas negras Brutus, tão vil quanto os gêmeos. Brutus, juntamente com um grupo de kobolds, levou as draconatas para uma caverna próxima. Lá chegando o grupo se confronta com o draconato Brutus e seus lacaios kobolds. Esse encontro foi incrivelmente muito mais fácil que imaginei.
  3. Após libertarem as draconatas o grupo decide prosseguir o caminho até o forte da guilda dos mercadores onde os gêmeos se encontravam, porém realizam um descanso prolongado antes de invadirem o local. Após acordarem durante a madrugada o grupo decide invadir o local pela entrada, pelo bom e velho “pé na porta e soco na cara” e dão de cara com um grande salão de entrada lotado de kobolds. Os heróis interromperam um grande banquete que estava sendo realizado pelos maiores guerreiros da tribo kobolds e pagarão caro, o combate foi intenso, com muitos kobolds realmente fortes e muitas armadilhas espalhadas pelo local, com direito até de kobold com a ficha do Dente de Ferro, monstro da aventura Fortaleza no Pendor das Sombras.
  4. Após uma sangrenta batalha contra os kobolds o grupo começa a ouvir gritos desesperados de socorro atrás de uma porta próxima. Ao averiguarem, se deparam com um enorme depósito onde era mantido as mercadorias que a guilda trabalhava, nesse depósito estava preso um draconato responsável pelos gritos, esse draconato estava sendo mantido preso nesse local por um crime que ele cometeu há algum tempo no Enclave Draconato. Ele gritava pois o local estava infestado de zairtails, uns lagartos originários de Abeir Retornada, o grupo entra em confronto com essas criaturas e é quase dizimado completamente, porém após MUITO esforço, consegue vencê-los.
  5. Após libertar o draconato prisioneiro o grupo sofreu muito nas mãos dos kobolds e dos zairtails, sendo inviável para eles prosseguirem pelo forte, então decidem retomar outro descanso prolongado antes de continuarem. Após esse descanso, e com suas energias já restauradas eles prosseguem rumo a batalha final. Esta ocorreu no andar superior, finalmente o grupo adentra o aposento dos gêmeos Borak e Bozak, porém os dois não estavam sós, em sua companhia estava Kearidilonshar, um dragão marrom jovem trazido do Deserto Calim pelos gêmeos. Assim e iniciou a batalha de vingança pelo povo assassinado do Enclave Draconato.


MINHAS OBSERVAÇÕES



  • Minha maior decepção nessa aventura foi o combate contra o draconato Brutus, os heróis derrotaram os lacaios(que eram kobolds trespassadores) muito fácil e eles nem tiveram a chance de demonstrar seu poder de atingir dois alvos ao mesmo tempo. Porém decepção maior foi o próprios Brutus, que não fez nada no combate a não ser tirar uma falha crítica e de morrer em apenas uma rodada sem poder agir. Eu utilizei um draconato soldado para representá-lo porém eu deveria tê-lo transformado em um Elite.
  • A batalha contra os zairtails foi épica! Essas criaturinhas quase geraram um TPK (a morte total do grupo). O grupo utilizou todos seus recursos contra eles, mas as criaturas eram bastantes rápidas e resistentes. Me lembro que todo o grupo começou a combate no chão para economizar as suas ações, dois personagens conseguiram acumular duas falhas nos testes de morte. Porém após MUITO esforço, mas MUITO esforço mesmo, eles derrotaram as criatura.
  • A batalha final também vai ser memorada por mim por vários motivos, primeiro é o primeiro monstro solitário que o grupo enfrenta, ele estava acompanhado dos gêmeos que eram dois draconatos mercenários de nível aumentado do 2 para o 4 ou 5 (não me lembro bem). Segundo é que também foi o primeiro dragão que esse grupo derrota. Ele conseguia atingir vários inimigos ao mesmo tempo (inclusive ele não se importava de atingir seus aliados) e começou o combate ownando o grupo, acredito que nas primeiras rodadas o goliath guerreiro do grupo chegou a ter 1 PV, parte do grupo caiu mas o goliath guerreiro travou no bicho e lutou com ele até um dos dois morrer, e para a sorte dele, o dragão foi o perdedor. Por falar em morrer o meio-orc bárbaro morreu nesse combate (e também não conseguiu ser muito eficiente nesse combate), porém aqui temos uma regra caseira chamada o Dedo do Mestre, onde todo personagem possui o dedo do mestre, quando ele morrer, ele pode gastar o dedo do mestre para sempre e seu personagem volta a vida. Funciona como uma espécie de “continue”.


Por enquanto é só, até o próximo diário da minha campanha Crônicas de Forgotten Realms, com a terceira aventura dessa campanha: Mistério em Gondrian.

Um comentário: