Olá Mestres e jogadores de D&D 4E.
Sábado passado aqui em Fortaleza/CE dia 19/09/2009 aconteceu o terceiro e último Dia Mundial de D&D desse ano, que dessa vez era em comemoração ao lançamento do livro Dungeon Master´s Guide 2, e novamente marquei minha presença nesse evento. Como nos dois eventos anteriores, o Dia Mundial de D&D aconteceu na biblioteca pública de Fortaleza.
Dormi cedo para acordar cedo (dormir às 5 da manha e acordei meio-dia, hehehe), apesar das poucas horas de sono elas foram o suficiente para mim, acordei disposto. À uma da tarde estava saindo de casa para chegar lá às 2 da tarde, mesmo horário que eu costumava chegar. Porém ao descer para o subsolo onde o evento ocorreria todo um susto. O lugar se encontrava vazio e com apenas 2 mesas.
Whata Hell Ongoing ON? Por um momento achei que não teria o Game Day, mas sem problemas, o pessoal que estava lá nessas duas mesas era o pessoal organizador então que se dane. Quando eu cheguei eles estavam narrando/jogando a aventura do dia.
Diferente dos outros Dias Mundiais que ocorreram este ano, dessa vez a Wizards não liberou uma aventura pronta para ser narrada, mas sim um conjunto de mapas, monstros e personagens prontos para que os próprios Mestres criem suas histórias, falarei disso mais adiante.
Quando cheguei o grupo estava jogando a aventura, em uma mesa estavam em uma caverna (na qual pensei que eles estavam jogando a aventura do segundo Game Day) e na outra mesa estavam lá jogando utilizando os Tiles Sets oficiais de D&D, onde dessa vez eles traziam mapas de barcos para serem utilizados. O combate dessa última mesa estava ocorrendo justamente entre dois barcos que se atracaram e os monstros saltaram de um para o outro, interessante.
O Manual dos Monstros e o Guia do Mestre da 4ª Edição estavam ali encima de uma mesa, mas nem dei muita atenção a eles (na verdade não muito ao Guia do Mestre), mesmo assim os peguei para folhear, mas pela curiosidade de ver como ficaram alguns termos traduzidos, notei que no Guia do Mestre o pessoal da Devir já começou a utilizar algumas regras do novo português. Como por exemplo, a palavra “Voo” que já estava sem o acento. Porém o dono do livro me disse que parte do livro estava com as regras do antigo português e parte estava sem, havia duas palavras iguais mas escritas nas duas regras, uma em cada parte do livro.
Depois dos livros parti para ver quais eram os personagens prontos dessa vez. Tudo o que eu sabia era que havia um bárbaro entre eles e que ele utilizava já algumas regras do esperado livro Primal Power, no caso ele seria um bárbaro “giratório” ou de duas armas. E nossa, as fichas dessa vez vieram em formato de cartões, interessante. Mais tarde, já em casa fuçando a net descobri que esses cartões das fichas foram produzidos pela própria Devir, nossa, acho que ela talvez esteja se reerguendo no meu conceito pessoal sobre ela, hehehe.
Os personagens disponíveis para a galera eram: um humano guerreiro, um forjado bélico artífice, um halfling bárbaro, uma eladrin lâmina arcana (que utilizava a build do livro Arcane Power) e um humano invocador. Eu achei um pouco estranho a escolha dos personagens mas eu também num sei o por que, hehehe. Eu fiquei analisando as fichas para escolher qual o meu personagem e a principio não gostei muito deles não (pra falar a verdade, eu subestimei o bárbaro por ele ser um halfling, e acabei nem olhando a build nova). Acabei escolhendo o guerreiro humano uma vez que eu acho ele um ótimo defensor na 4E, há um na minha segunda campanha e ele PRENDE os monstros no lugar, então queria me “vingar”.
Em pouco tempo mas pessoas foram chegando (para meu alivio) e logo tínhamos pessoas o suficiente para começar uma outra mesa. Quem seria o nosso Mestre seria o Levi um cara gente boa que nos proporcionou algumas horas de diversão (e também o combate mais tenso em que eu participei como jogador, hehehe). Quando sentamos à mesa para jogar os jogadores foram escolhendo seus personagens, como alguns personagens não agradaram muito alguns jogadores o Mestre deixou que houvessem personagens repetidos, no bom e velho jogo For Fun. No final a aventura contou com 2 humanos guerreiros, 1 eladrin lâmina arcana, um halfling bárbaro e um humano invocador e um forjado bélico artífice. LOL, TRÊS defensores, vamos nessa.
A história era simples, nossos personagens se encontravam voltando de nossa última missão levando um cetro que nos ficou a cargo de recuperá-lo e acabamos passando por uma cidade. Ao chegar em tal cidade seus habitantes nos interceptaram como se fossemos a salvação que chegou trazida pelos deuses até eles (resolvi interpretar meu guerreiro como uma espécie de fanfarrão, acabei me aproveitando da situação, me achando o astro da parada e comecei a pedir comida e á beijar as crianças na testa).
Não demorou muito para descobrirmos o que se passava por ali, alguns bebês haviam sido seqüestradas e pela descrição que nos foram passada nossa pokeagenda de plantão (o humano invocador) nos disse tratar de um ritual macabro onde esses bebês eram de vital importância para se conjurar um general demônio para esse plano. Porém apenas faltava um único bebê para ser seqüestrado.
Nossos personagens então começaram a pensar em um plano para defender o último bebê. Sabe, eu meio que notei pela cara do Mestre que acabamos sem querer de modificar a aventura inteira, acredito que a intenção dele era nos levar até uma caverna e lá nós exterminássemos a ameaça, porém acabamos ficando na cidade e armamos um plano para esperar que os monstros venham seqüestrar o bebê e assim exterminássemos eles.
Enfim, nós reunimos os guardas e todas as mulheres e crianças em uma capela na cidade e nossos personagens ficaram lá estrategicamente posicionados aguardando a vinda dos monstros. E os bichinhos vieram.
Rapaz, pense num combate tenso. Acredito que o Mestre tenha pego todos os encontros que teríamos na caverna e reunidos em um só. Foi um quebra quebra dentro daquela capela. O pessoal da Wizards também endoidou e enviou para os Mestres monstros absurdos, os personagens prontos eram de nível 6, todos eles, porém os monstros eram de nível 8 para cima. Teve minotauros rufiões (nível 9), corrompidos mutiladores (nível 8) e teve até corrompido brutamontes (NÍVEL DOZE MEU AMIGO).
Eu, que controlava o guerreiro, acabei tendo que lutar contra dois corrompidos mutiladores, essas criaturinhas eram totalmente ANTI-MIM. Eu como um defensor tinha a CA mais alta do grupo (CA 25) porém os monstros tinha +13 para acertar um ataque básico corpo a corpo em mim, eles praticamente me acertavam com um 12 pra cima no d20. Além disso, cada um deles podiam realizar duas vezes no combate a habilidade dança das adagas , onde eles desferiam 4 ataques básicos e ajustavam um quadrados após cada ataque (podendo assim me flanquear facilmente (e quando adquirem vantagem de combate, eles causam 2d6 de dano adicional). Mas opa!, eu sou um guerreiro, eu posso desferir ataques de oportunidades no inimigo que eu marco que ajustam como uma interrupção imediata. Porém esses bichos tinham +5 na CA contra ataques de oportunidade causados pelo movimento, elevando a CA deles para 27 (eu também precisaria de um 12 para acertá-los).
Sem disser também quem eu estava com muito azar nos dados também no dia, desperdicei um dos meus poderes de encontro ao tirar um 2 no dado, sacanagem.
Foras esses problemas técnicos o combate foi se intensificando cada vez mais, no meio entrou já outro bicho completamente full, e ainda mais era um controlador. No fim, acho que o Mestre deu uma colher de chá para a gente, ele disse que aquele cetro na qual estávamos levando no começo da aventura começou a brilhar e paralisou todos os monstros durante uma rodada. Hora dos golpes de misericórdia. No fim, acabamos vencendo a batalha após muito esforço, meu personagem gastou todos os recursos que ele tinha (exceto por um poder diário, o Ameaçar o Vilão, que se eu soubesse que a aventura inteira seria só aquele combate eu já o teria usado há muito tempo). Tive que gastar meu ponto de ação, retomei meu fôlego, cheguei a ter apenas 3 Pontos de Vida mas não caí de jeito nenhum. E ainda tive que ajudar o jogador do meu lado que estava controlando o Forjado Bélico Artífice que estava tendo um pouco de dificuldades de entender a mecânica do personagem dele.
No fim, acabamos vitoriosos e a aventura se encerrou ali. Ainda havia outras mesas rolando seus jogos e resolvi ver como estavam se saindo, nosso Mestre, o Levi, nos recompensou com uma miniatura para cada jogador na qual poderíamos escolher (fiquei na dúvida entre dois orcs e acabei levando a miniatura do Orc Sergeant). Além disso, o Mestre me convidou para fazer a carteirinha da RPGA. Acabei fazendo, hehehe.
Bom, já era umas sei e meia da noite e algum pessoal já estava se organizando para ir embora, resolvi ir embora também, curtir o resto da noite.
Pois é isso pessoal, e assim se encerrou o terceiro e último D&D Game Day de 2009, próximo ano tem mais.
Fiquem agora com uma seleção de fotos que foram batidas pelos próprios organizadores do evento.
Foi um bom dia para se narrar e jogar, concorda?
ResponderExcluirQuanto à mudança de planos na aventura, ela realmente aconteceu. Os jogadores tiveram uma boa idéia, rapida e organizadamente. Tinha que premiá-los, não é?
Abraços e até a próxima! Weekend in the Realms em Outubro, não esqueça!
Fiquei com iveja de você! So porque não fui! rsrs
ResponderExcluirQuero agradecer o comentario no Panteao, comeccei agora e estou facinado pelo pathfinder ( joguei D&D desde a segunda edção e estou achando essa a melhor )
Qualquer apoio é so falar, inculsive se quizer um banner de parceiro no blog.
tinha até cosplayer de avenger no grupo?
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