sexta-feira, 31 de julho de 2009

(D&D 4) Diário de Campanha: 2a Aventura - 3a e 4a Sessões

Olá pessoal, daqui a pouco irei narrar a mini aventura que apresentei aqui, Inimigo Noturno, para D&D 4ª Edição ambientada em Forgotten Realms para um grupo de amigos que nunca jogou D&D 4 antes. Eu pretendo na semana que vem descrever como foi esse experiência aqui.


Essa aventura também servirá para matar minha secura que jogar D&D 4 já que minha campanha atual está interrompida. Mas como foi minhas últimas sessões nessa campanha??? Faz tempo que eu não atualizo meu diário de campanha, isso se deve por que eu resolvi esperar 2 sessões para eu poder contar como foi essas duas sessões de uma vez só, uma vez que uma delas foi bastante curta. Então aqui está o relato das duas últimas duas sessões.


1ª AVENTURA: MISTÉRIO EM FOLLEN

SESSÃO 1

SESSÃO 2

SESSÃO 3


2ª AVENTURA: ATAQUE À ENSEADA DE CURANTHOR

SESSÃO 1

SESSÃO 2

SESSÃO 3 (03/07/2009) e 4 (10/07/2009)


(TERCEIRA SESSÃO: 03/07/2009)


Nessa sessão após diversas faltas, nos foi confirmado que jogador Vinícius que controlava anteriormente o Deva Invocador nos disse que queria sair da campanha, bom, apesar do lamentoso fato, tivemos que continuar. Nossa terceira sessão da segunda aventura foi a mais curta até aqui, sendo constituída apenas de um único combate que nem demorou tanto assim. O curto tempo que tivemos foi devido a atrasos e coisas assim.


Com o segundo andar do farol limpo os personagens Aderbal Zimmer (humano bardo), Zangief (feral guardião) e El Brujo (elfo patrulheiro) resolveram fazer um descanso breve para então poderem subir para o terceiro e último andar, livrando assim todo o farol da ameaça sahuagin e libertando o pai da jovem Nianda (esta que se encontrava sob os cuidados do Deva Invocador na estalagem do Peixe Morto).


Após o descanso breve, os personagens voltaram a se armar e subiram para o andar superior.


- 6º ENCONTRO


Os personagens agora se encontravam no último andar do farol, e como puderam constatar, ele também havia sido depravado pelos sahuagins, como o andar superior era parcialmente aberto, dava-se para se ver a enorme tempestade que havia se formado lá fora, uma grande fogueira apagada que servia para iluminar o farol encontrava-se no centro do andar.


Sentado em uma espécie de trono está um sahuagin de escamas negras trajando um manto de algas fedorentas, bastante semelhante ao sahuagin sacerdote que estava no segundo andar e que fugiu para este andar. O sahuagin sacerdorte anterior também s encontrava ao lado dele, e ainda continuava bastante ferido. O sahuagin besteiro que havia fugido também se encontrava em um local próximo neste andar. Mas o que chamava atenção neste lugar eram duas enormes runas que foram inscritas no chão ao lado do trono próximo as paredes, em cada uma das runas, encontrava-se um esqueleto portando um arco cada um.


Ao lado do trono, amarrado por correntes à parede está o pai da jovem Nianda, em um estado bastante decrépito, como que não tivesse se alimentado há dias (provavelmente), mas ainda consciente.



O sahuagin do trono falou para os aventureiros no idioma Comum, porém de modo bastante podre para desistirem e se entregarem pois assim eles terão uma morte rápida e sem dor. Os aventureiros avançam e assim o combate se inicia.


O sahuagin sacerdote anterior caiu com algumas poucas flechadas de El Brujo, o elfo patrulheiro, o feral guardião Zangief avançou em direção ao sahuagin saqueador e ficaram em combate corporal durante algumas rodadas. Com o passar dos turnos todos os heróis acabavam sendo ferido por alguma espécie de energia necrótica e essa mesma energia parecia curar os inimigos no aposento. O humano bardo Aderbal olhou mais atentamente as runas na qual os esqueletos arqueiros se encontravam e com um sucesso no teste de Arcanismo descobriu do que se tratava aquela runa: Eram runas de energia necrótica do Pendor das Sombras, caso houvesse algum morto vivo nessas runas, elas ficariam curando os aliados dos mortos vivos e ferindo os inimigos próximos. Com essa informação o humano bardo gritou para todos se concentrarem nos esqueletos primeiramente.


Estes esqueletos acertavam de vez em quando os heróis mas acabaram caindo sem muito esforço após alguns golpes, encerrando assim a energia das runas. Agora sem poderem se curar mais os sahuagins foram caindo um por um.


No final, quando apenas o sahuagin sacerdote sobrou ele finalmente se levanta do trono (o desgraçado permaneceu o tempo todo batalhando sentado, conjurando suas magias) e bate seu cajado no chão três vezes e pronunciando palavras em um dialeto obscuro para os personagens. De imediato, diversas carcaças animadas de ratos podres começaram a sair de diversos cantos do aposento, de brechas entre as paredes, por debaixo da enorme fogueira apagada e por detrás do trono. Assas carcaças se aglomeraram em um único canto e começaram a tentar devorar os aventureiros ainda vivos.


Após alguns turnos o sacerdote sahuagin (e o último sahuagin que restou do farol) caiu com os ataques dos aventureiros, a única ameaça agora era o enxame de cadáveres de rato.


Eu sempre quis utilizar um enxame de alguma coisa as minhas aventuras para os personagens enfrentarem, andei lendo que os enxames na 4ª Edição foram melhores trabalhados e que utilizá-los é bem divertido. Porém não foi muito bem o que aconteceu nessa sessão. O enxame de cadáveres de rato é um monstro do livro Open Grave de nível 5, e tendo os personagens já esgotado todas suas habilidades o combate se tornou meio que monótono, uma vez que os ratos não são muito inteligentes e não possuem muitas técnicas além de bater. No fim o combate ficou apenas entre ele e o feral guardião com o elfo patrulheiro e o humano bardo atacando de longe para evitarem ser mordidos pelo enxame. O combate apenas se resumiu em “eu ataco”, “eu ataco”, “eu ataco”, sem muita emoção. Da próxima vez que eu for utilizar um enxame, eu não o colocarei só, ele estará presente já desde o início da batalha, foi a lição que aprendi nesse combate.


Quando o “enxame” de cadáveres de rato foi derrotado, os personagens livraram todo o farol de Curanthor da ameaça dos Sahuagins. O pai da jovem Nianda se encontrava ali e ainda preso os personagens começaram a interrogá-lo.


O velho se apresenta pelo seu nome, Hewlett (na verdade é a marca da minha impressora, hehehe), ele assustado e aliviado ao mesmo tempo ao saber que sua filha está a salvo, ele explica toda a história por trás do ataque dos sahuagins à Curanthor.


Hewlett começa explicando que no passado, quando era um aventureiro assim como os personagens, ele e seus antigos companheiros de aventura tiveram uma batalha contra o vilão Baron. Baron era um líder entre os sahuagins, praticamente o maior e o mais forte entre eles. Baron tentava controlar uma antiga criatura marinha dos tempos ancestrais para destruir ou dominar todo o mundo terrestre, com a derrota e fuga de Baron, Hewlett e seus antigos amigos conseguiram após muito esforço aprisionar magicamente a criatura em uma caverna localizada em uma ilhota a poucos quilômetros de Curanthor. O amuleto arcano que servia como “chave” para libertar a criatura ficou na posse de Hewlett que seria agora seu guardião, impedindo que a colossal criatura marinha fosse novamente desperta.


Após muitos anos, de alguma forma o rei-sahuagin Baron descobriu a localização do amuleto que estava na posse de Hewlett e o caçou até encontrá-lo em sua atual moradia neste antigo farol. Como Hewlett já estava velho ele não conseguiu resistir ao ataque e foi capturado. Baron mandou os seus guardas sahuagins vigiarem Hewlett enquanto ele partia para a ilhota a fim de despertar e controlar novamente a antiga criatura marinha para novamente tentar seu plano de conquista.


Depois disso, os personagens concordam de soltá-lo.



Por fim, Hewlett explica que eles não tem muito tempo a perder pois a qualquer momento Baron pode terminar o ritual necessário para despertar a criatura, e que precisam partir imediatamente com ele para a ilhota para impedi-lo. Os personagens concordam porém eles explicam que será necessário um descanso antes, uma vez que a batalha no farol testou bastante os limites dele, além disso, o humano bardo Aderbal explica que precisa resolver o problema de sua herança também.


Ainda insistindo em levá-los imediatamente, depois de um tempo Hewlett concordam em aguardar o grupo descansar.



A assim terminou nossa terceira sessão dessa nossa segunda aventura. A quarta sessão ocorreu logo no sábado seguinte, no dia 10/07/2009.


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(QUARTA SESSÃO: 10/07/2009)


Resolvemos jogar uma semana depois uma vez que nossa temporada de viagens iria se iniciar, para tirar o máximo de proveito dessa aventura. Ainda bem, pois foi uma das sessões mais divertidas para o grupo. Vejam como foi:


Após resgatarem o velho Hewlett do farol e livrarem a cidade de Curanthor dos sahuagins (pelo menos temporariamente) os heróis Aderbal Zimmer (humano bardo), Zangief (feral guardião) e El Brujo (elfo patrulheiro) resolvem descansar e fazerem os preparativos para seguirem viagem com o velho Hewlett até a ilhota onde o rei sahuagin Baron e seus asseclas planejam despertar e controlar uma fera aquática abissal lá aprisionada para poder iniciar sua era de conquistas sobre a superfície.


Primeiro, o feral guardião Zangief o elfo patrulheiro El Brujo e o velho Hewlett vão de encontro à Puro Osso, o chefe da guarda de Curanthor, para explicar o que lhes aconteceu na ida até o farol. Hewlett tenta fazê-los desistir de encontrá-lo mas os aventureiros insistem. Ao encontrar Puro Osso os heróis descobrem que ele e Hawlett parece que já se conheciam de longa data e ao que parecia, não eram muito amigos, durante o relato dos heróis para o chefe da guarda, este ficava dando indiretas de ódio À Hawlett, ao que parecia, no passado, a esposa de Puro Osso fugiu com Hawlett e dessa união nasceu a jovem Nianda, como vingança, Puro Osso arruinou toda a vida de Hawlett e o jogou naquele farol velho caindo aos pedaços para ser o guardião do farol de Curanthor. Por fim, o feral guardião e o elfo patrulheiro explicaram toda a história e disseram aconselharam ao chefe da guarda a se preparar para um possível ataque dos sahuagins.


Enquanto isso, o humano bardo Aderbal voltou até a estalagem do Peixe Morto a fim de tratar de sua herança, lá dentro ele encontrou seu guia Souza Cruz e alguns membros responsáveis pela papelada já aguardando o retorno do humano bardo para poderem lhe entregar sua herança. Após algumas instruções de como abrir o baú mágico que seu falecido tio havia lhe deixado, o humano barco começa a tocar uma melodia mágica que seria a única forma de abri-lo. Em seu interior encontrava-se uma linda flauta, que era mágica, tratava de uma flauta do sátiro dançarino:


Com esses assuntos já tratados, o grupo se reencontra na estalagem do Peixe Morto e tratam de descansar para prosseguirem viagem até a ilhota durante a noite. Um descanso prolongado é feito aqui.


Ao acordarem, os heróis se preparam, aguardando por eles está Hewlett manejando duas espadas com as mãos, provavelmente se lembrando de como manuseá-las. Os heróis partem sem antes Hewlett se despedir de sua filha que estava sob os cuidados de Hyu o Deva Invocador do jogador que deixou.


Na praia notam que toda a enseada está protegidas por guardas da cidade e outros voluntários, os heróis explicam que estão partindo para deter de vez os sahuagins e impedir que a cidade seja atacada futuramente. Um pequeno barco a remo está aguardando por eles. Em poucos momentos, os aventureiros e Hewlett se encontram remando em alto mar protegidos pela escuridão fria da noite.



A ilhota citada pelo velho Hewlett se encontrava a 3 quilômetros de Curanthor, poderiam demorar um pouco para chegar lá se o mar não estivesse calmo. A neblina começava a ficar densa e pouco a pouco a visão do grupo era bloqueada pela névoa, podiam ver apenas alguns poucos metros ao seu redor. A viagem parecia calma, e já estavam quase se aproximando de seu destino até que o elfo patrulheiro El Brujo ouve um barulho agitado na água.


- 7º ENCONTRO


Os heróis alertados pelo elfo patrulheiro tentam identificar o barulho vindo da água, e logo depois avistam uma barbatana rodeando o barco, e logo avistam outra e mais outra, estavam cercados, cercados por tubarões. A situação em que se encontravam não era nada boa, mas ainda ficou pior, logo atrás avistaram outro tubarão, mas esta estava sendo “cavalgado” por um dos sahuagins de Baron, provavelmente este sahuagin comandava os outros 3 tubarões.



De imediato o elfo patrulheiro El Brujo sacou seu arco e disparou em direção ao sahuagin acertando-o por pouco. O velho Hewlett grita para o grupo que estavam próximos da ilhota e assim o restante do grupo começa a remar mais rápido. Nesta parte do jogo eu narrei como sendo um desafio de perícias, o grupo deveria alcançar a ilhota o mais rápido possível antes que os tubarões conseguissem virar o barco e devorá-los vivos. Durante essa cena, os tubarões tentavam virar o barco enquanto outros tentavam logo morder os aventureiros, aos poucos a ilhota foi surgindo entre a neblina indicando que estavam próximos.


Enquanto o restante do grupo remava para se livrar do ataque dos tubarões, o elfo patrulheiro El Brujo ficava disparando suas flechas mortais e em pouco tempo conseguiu matar o sahuagin, porém isso não impediu os tubarões. De repente, um deles bate tão violentamente no barco que o humano bardo Aderbal se desequilibra e cai na água, mas felizmente o feral guardião Zangief consegue segurá-lo a tempo e trazê-lo de volta para o barco antes que os tubarões o abocanhe.


Nesse momento, o bardo Aderbal teve uma idéia, lembrou-se que os tubarões não podem sentir o cheiro de sangue que entram em um frenesi mortal, então, ele retira sua jaqueta e molha com um pouco de seu sangue e a joga na água, impedindo temporariamente que os tubarões voltem a tentar virar o barco, ao ver isso, o elfo patrulheiro faz o mesmo, e com muita sorte conseguem chegar na ilhota à salvos. Os tubarões agora teriam que buscar sua refeição em outro lugar.


A ilhota na verdade se revelara uma caverna, as rochas em sua entrada lembravam muito um crânio de peixe, o que tornava aquela entrada um pouco sinistram. O grupo seguia pelo rio dentro da caverna até acharem uma superfície na qual poderia colocar o barco e descer.


A caverna na qual se encontravam era totalmente escura mas felizmente o velho Hewlett havia trazido sua lamparina para iluminar o local. A caverna tinha um cheiro muito forte de mar e nas pareces havia sinais de conchas e até mesmo alguns poucos fósseis, o que indicava que aquela caverna de vez em quando chegava a ser totalmente inundada. Com um pouco de observação conseguiram achar um corredor cavernoso que levava mais para o fundo da caverna, o silencio era total.


Prosseguindo alguns metros pelo corredor o grupo se depara com dois caminhos diferentes, o da esquerda era uma descida e o da direita era uma subida, ambos caminhos levavam para a escuridão. O velho Hewlett diz que não se lembra direito desses caminhos, então o grupo resolve procurar por pegadas e encontraram muitas delas, e todas eram de acordo com os pés nojentos dos sahuagins. As pegadas levavam para os dois caminhos, sempre indo, e nunca vindo, os heróis notaram que o caminho da direita, que era uma subida, haviam mais pegadas que o do caminho da esquerda, então, com o pensamente de que “quanto mais pegadas, mais sahuagins para matar” o grupo segue pelo caminho da direita.


Prosseguindo por esse caminho o grupo caminha por mais alguns metros até que conseguem ouvir algo que parece ser uma cerimônia de rezas, ao se aproximarem mais os grupo chega em uma área mais larga da cavernas iluminada por tochas onde se encontravam diversos sahuagins bem no meio do que parecia ser um ritual.



Uma runa foi desenhada em um local próximo ao que parecia ser uma piscina ou túnel subterrâneo inundado, e um sahuagin de escamas negras com um manto feito de algas se encontrava ajoelhado no local, outros quatro sahuagins o cercava. Porém o que mais chamou a atenção dos aventureiros era um enorme sahuagin que se encontrava no local, ele era imenso e diferente dos outros ele possui quatro braços musculosos. No momento ele apenas se encontra encima de uma pequena subida apenas observando o ritual calmamente de braços cruzados, atrás dele como que se fossem guarda costas encontravam-se dois esqueletos portando arcos. Nenhum dos sahuagins notou a chegada dos aventureiros, que ainda se encontravam no túnel que dava acesso a essa área.

Hewlett explica aos aventureiros que o sahuagin maior é Baron, seu antigo inimigo, e que provavelmente ele está no meio do ritual para libertar a criatura abissal aprisionada nessa caverna. Hewlett aconselha, enquanto retira suas duas espadas, aos heróis chegarem e atacarem de surpresa, mas pede que deixem Baron para ele poder se vingar. O humano bardo Aderbal aconselha ao feral guardião Zangief a começar atacando o sahuagin sacerdote que se encontrava encima da runa, com medo que aquela runa pudesse atrapalhá-los como aconteceu no farol. De imediato, o feral guardião Zangief , com suas armas em punho, sai em investida em direção ao sahuagin sacerdote.


- 8º ENCONTRO


Surpreendidos, os sahuagins não esperavam o ataque iminente dos heróis, e concentrando todos seus ataques no sacerdote sahuagin, o grupo conseguiu derrubá-lo antes mesmo que este se dê conta do que estava acontecendo.Quando todos no local se deram conta do surgimento dos aventureiros, partiram para um combate mortal.


Primeiro, o feral guardião Zangief tratou logo de engajar a todos próximo de si, para que ele possa atingir o máximo de alvos possível com sua marca, em seguida o humano bardo Aderbal apareceu para se juntar ao combate, o elfo patrulheiro El Brujo continuou no túnel para disparar suas flechas em segurança de lá, o velho Hewlett observa calmamente o combate.


Os sahuagins concentram todos seus ataques no feral guardião, tentando flanqueá-lo a todo custo mas poucos golpes o acertam não o ferindo muito por enquanto, o feral guardião responde a altura. Já o sahuagin Baron trata logo de pegar seu gigantesco tridente e parte para o combate, mas demora para agir um pouco. Os esqueletos atrás dele de imediato começam a disparar flechas nos intrusos, variando entre os alvos a cada turno.


O elfo patrulheiro El Brujo se preparava para disparar suas flechas quando é surpreendido com duas pequenas estocadas de leve em suas costas, o velho Hewlett fala calmamente em seu ouvido para jogar seu arco no chão e caminhar até onde estão os sahuagins. Porém, em seu turno, o elfo patrulheiro surpreende o velho Hewlett se afastando rapidamente ao utilizar seu utilitário Servir-se ao Solo quando Hewlett o atacou. O elfo patrulheiro de imediato responde atirando no traidor.


O combate prossegue normalmente até certo ponto, quando o sahuagin Baron viu Hewlett atacando o elfo começou a falar com ele em um idioma desconhecido para os heróis. Hewlett se ajoelham em reverência à Baron e se desculpa, dizendo que trazê-los até aqui seria a única forma de se livrar dos heróis sem levantar suspeitas. Baron diz alguma coisa à ele com raiva e volta a se concentrar no ataque.



Os heróis percebem que Hewllet era um oponente preocupante, ele conseguia manejar muito bem aquelas duas lâminas e era um ótimo defensor, então eles decidem primeiro derrubá-lo. O velho era um ótimo lutador e demorou para ser vencido, apenas algumas rodadas. Nesse tempo, a luta começou a ficar bastante acirrada, o feral guardião Zangief estava chegando a seus últimos pontos de vida e o humano bardo Aderbal estava chegando a suas últimas curas, até o elfo patrulheiro El Brujo chegou a deitar.


Até esse momento, 4 dos cinco sahuagins já haviam caído, os esqueletos arqueiros atacavam despreocupados, mas raramente acertavam o alvo, Baron ainda estava ileso e atacando, a criatura consegui desferir 3 ataques na rodada, um com seu tridente e outro com suas duas garras restantes. Quando todos os sahuagins caíram, foi a vez de concentrarem seus ataques em Baron. A criatura era pesada e resistente, mas causava danos baixos, mas mesmo assim chegou a deitar o feral guardião.


Nesse ponto do combate foi interessante, acabamos descobrindo um mini combo por acidente, veja bem: Quando começaram a peitar Baron, o humano bardo utilizou seu poder Brado Excitante:



Já o feral guardião estava utilizando uma armadura mágica do Player´s Handbook 2 que haviam achado no covil dos kobolds da aventura anterior, vejam:


Isso permitiu que o feral guardião ao ser derrotado realizasse um ataque e se curasse caso acertasse. A batalha corria solta, em certo momento o humano bardo Aderbal se viu encurralado e utilizou pela primeira vez seu instrumento mágico que foi dado por seu tio de herança, permitindo assim que ele escape. Enquanto o feral guardião, o elfo patrulheiro e o sahuagin-rei Baron desferiam golpes violentos, o humano bardo se concentrou nos esqueletos arqueiros e por se tratarem de monstros lacaios os derrotou sem muita dificuldade.


Vendo todos seus recursos se acabarem com essa batalha, que já estava bastante tensa naquele ponto, o humano bardo tenta intimidar o Baron (que já estava sangrando) para fazê-lo desistir da batalha, porém Baron apenas ri. Mais alguns turnos à frente, Baron começa a achar a idéia de se render boa, mas seu orgulho não deixou, vendo seus últimos pontos de vida indo embora, Baron começa a fugir em direção ao túnel subaquático gritando em um Comum tosco que iria se vingar. Porém sua fuga foi frustrada com um ataque certeiro do humano bardo que o derrubou no último momento. Encerrando assim a ameaça final dos sahuagins e o nosso 8 encontro e o último encontro da nossa segunda aventura.


Como já estava ficando tarde, resolvemos parar por ali, o combate final foi bastante empolgante para os jogadores, que o consideraram o melhor até aqui. Com isso, nossa campanha foi interrompida um pouco, mas voltaremos a jogar nossa próxima sessão dia 08/08/2009. Nela, encerrarei esta segunda aventura, Ataque à Enseada de Curanthor e começarei a nossa terceira aventura, Ameaça Escamada.

Um comentário:

  1. Explica aí pq o Hewllet era aliado do Baron o que ele ganharia com essa aliança . A Filha de Hewllet quase morreu na fuga lá na praia pelos mortos vivos afogados, pq Hewllet sendo aliado de Baron colocou a vida da filha em risco ? A filha de Hewllet o que houve com ela no fim da aventura quando ela soube que o pai era um traidor e que a quase matou?

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