1ª AVENTURA: MISTÉRIO EM FOLLEN
2ª AVENTURA: ATAQUE À ENSEADA DE CURANTHOR
PRIMEIRA SESSÃO: 30/05/2009
Nossa segunda aventura aconteceu no dia 30/05/2009, na verdade foi o encerramento da primeira aventura, Mistério em Follen e início dessa nova saga. Infelismente tivemos a falta de um dos jogadores, novamente o Vinícius, jogador do personagem Hyu (Deva Invocador) foi obrigado a faltar devido a faculdade.
Após concluírem com sucesso sua primeira missão como aventureiros, nossos heróis Aderbal Zimmer (Humano Bardo), Zangief (Transmorfo de Presas Longas Guardião), Hyu (Deva Invocador) e El Brujo (Elfo Patrulheiro) retornam para o vilarejo de Follen trazendo consigo a cabeça do crocodilo albino e também a triste notícia de que os pescadores realmente haviam sido mortos devorados pela imensa criatura.
Mas apesar dessa triste notícia, o simples saber de que a criatura de escamas brancas, além dos bandidos, não voltaria mais a causar problemas para Follen já era motivo de comemorar o sucesso dos heróis. E assim, uma grande festa em suas homenagens foi realizada no taverna local.
Mesmo após muitas horas de cantoria, bebedeira e farra, a taverna ainda se encontrava cheia e sem hora para terminar as suas festividades. O taverneiro estava muito atarefado e feliz ao mesmo tempo, nunca tinha vista sua taverna tão cheia. Como a festa era em comemoração aos heróis, o bardo Aderbal, o mais carismático do grupo roubava todas as atenções, até mesmo quando tinha acabado sua apresentação, onde narrou (de forma bastante exaltada) como eles derrotaram aquela lagartixa albina.
Porém não acostumados com as festividades e bebedeiras dos habitantes de povoados estavam El Brujo, o elfo patrulheiro e Zangief o transmorfo guardião, e ambos concordaram em tomar um pouco de ar fora da taverna. Lá fora era uma noite linda e estrelada, a lua estavam pendente em sua magnitude lá encima, a brisa fria era refrescante e tudo se encontrava no maior silêncio, com exceção é claro da taverna.
Mas essa tranqüilidade não durou muito, de repente os dois começaram a ouvi um grito de socorro desesperado do que parecia ser um homem e logo o avistaram correndo todo arranhado, rasgado e sangrando, ele vinha do bosque que rodeava o vilarejo e em seu encalço estavam quatro lobos famintos.
- 1º ENCONTRO
Na verdade, este combate deveria ter ocorrido com o Hyu, o deva invocar no lugar do elfo patrulheiro. O objetivo era fornecer mais XP para o guardião e para o invocador, já que estes ganharam menos por terem faltado algumas sessões anteriores. Mas como o jogador do deva invocador faltou novamente, não tive outra escolha além de colocar o elfo patrulheiro para auxiliar o transmorfo guardião.
O combate foi bastante simples, e ainda serviu para apresentar este NPC. A batalha era contra 4 lobos, de imediato, ambos os personagens cumpriram seus papéis, o transmorfo guardião partiu de imediato para cima dos lobos para salvar o pobre homem enquanto o elfo patrulheiro os feria de longe. Os lobos tentavam manobras de flaqueio, para tentarem derrubar o guardião para se beneficiarem de sua habilidade especial de causar um dano maior contra oponentes derrubados, mas o transmorfo era mais inteligente e logo tratava de ajustar para sair de sua posição desvantajosa. O combate durou poucas rodadas e com a vitória certa dos personagens.
Com os lobos derrotados (na qual um conseguiu fugir) o homem com um aspecto bastante cansado e agora aliviado agradeceu aos personagens, ele se apresentou como sendo Souza Cruz (hehehe, mais um nome bizarro na campanha), disse que veio do reino de Curanthor até Follen numa missão especial, mas que no meio do caminho havia se perdido ao resolver pegar um atalho, já que ouviu notícias sobre bandidos na região, e como acabou escurecendo logo se deu de encontro com essa pequena matilha de lobos.
Os personagens lhe ofereceram ajuda levando-os até a taverna, no meio do caminho Souza lhes perguntou se conheciam um bardo chamado Aderbal, pois era por causa desse bardo que ele viera de Curanthor até Follen, sua missão era encontrá-lo. Os dois heróis responderam que eram amigos dele e que o por sorte também se encontrava na taverna para onde eles o estavam levando.
Lá retornando, viram que o bardo havia voltado a se apresentar no palco para a alegra dos bêbados e das mulheres apaixonadas,mas dessa vez com o seu novo companheiro kobold se apresentando em conjunto (o mesmo fundeiro kobold capturado na aventura passada). No balcão ofereceram comida e água para o pobre Souza.
Após terminar sua apresentação, o humano bardo Aderbal veio de encontro aos seus companheiros que lhe apresentaram o homem chamado Souza Cruz, dizendo que este lhe desejava falar. Após os cumprimentos (um pouco brincalhões por parte do bardo Aderbal), Souza confessa que veio até Follen com péssimas notícias para ele e que gostaria de lhe contar em um local menos barulhento, mas o bardo disse que estava tudo bem.
- O GANCHO
Souza Cruz revela ao humano bardo Aderbal que seu velho tio Forival (hehehe) havia falecido recentemente vítima de uma doença no coração que já lhe o afligia há vários anos. E que este havia deixado uma herança para Aderbal, mas que para ele recebê-la, ele deveria seguir com ele para o reino de Curanthor levando três testemunhas.
Realmente um pouco triste coma notícia do falecimento de seu antigo e querido tio, na qual foi o único na família que o estimulou a seguir a carreira de bardo, Aderbal concordou em seguir com Souza para o reino de Curanthor no dia seguinte, mas antes precisaria resolver umas coisas antes de partir, como comprar mantimentos para a viagem, ale de claro, chamar o deva invocador Hyu para acompanhá-lo para ser a sua 3ª testemunha.
Sem mais delongas, no dia seguinte no meio da tarde, o grupo já se encontrava prontos para partir, já haviam preparado tudo para a viagem e além do mais, Souza conseguiu um aluguel de uma carroça para levá-los mais rapidamente ao reino de Curanthor. Os aventureiros finalmente partem, talvez para sempre do vilarejo de Follen.
A viagem segue-se durante 4 dias tranqüilos, a viagem os levou por cenários belos e esplendorosos que jamais acreditariam que veriam com os próprios olhos, passaram por demais outras cidades, bosques, pontes naturais de pedra, desfiladeiros seguros, cachoeiras... O clima da aventura penetrava mais intensamente em cada um deles, pois sabiam que aqueles cenários belos poderiam ser palcos de suas façanhas no futuro quando ficarem mais experientes. Durante a viajem cada um aproveitou para se conhecer melhor, afinal era uma longa viajem de 4 dias, cada um contou sobre si, sua história e motivações, além disso discutiram no que cada um era melhor e combinaram táticas de batalha. Os 4 já poderiam se considerar verdadeiramente amigos.
Dos 4 aventureiros na carroça guiada pelo mensageiro Souza, apenas o humano bardo Aderbal já havia visitado o reino de Curanthor, mas apenas na infância. Ele explicou que Curanthor era um reino costeiro em ascensão mercadologicamente, ele recebia navios de diversas outras partes do mundo que aumentavam o comércio local, mas também havia os seus problemas, assim como todo reino grande.
Após esses 4 dias de viagem, de uma tranqüila viagem na verdade, os heróis finalmente já conseguiam avistar a cidade ao longe, mas alguma coisa dizia que algo de errado estava acontecendo. Porém só apenas ao se aproximarem daquela cidade costeira, de casas simples e de poucos prédios e torres os heróis confirmavam suas suspeitas, a viagem não seria tão tranqüila quanto imaginavam, pois Curanthor encontrava-se sobre ataque.
O que atacava Curanthor não conseguiam identificar de imediato, pois apenas viam pessoas correndo desesperadas, mas logo quando alcançaram a praia puderam identificar a ameaça: criaturas aparentemente mortas mas que ainda conseguiam por algum motivo andar perambulavam livremente pela praia, muitas e muitas delas. Além disso, alguns barcos que se encontravam encalhados pela praia traziam a bordo criaturas humanóides semelhantes a peixes, com escamas azul-esverdeadas e uma cauda de peixe que se estendiam por atrás delas, além disso, suas sinistras bocas eram lotadas de dentes afiados e seguravam tridentes. O transmorfo guardião reconheceu o que seriam essas criaturas, sahuagins.
- 2º ENCONTRO
Em um ímpeto de ação os heróis saltaram da carroça e foram ajudar a cidade contra a invasão dos sahuagins. Assim como aconteceu na sessão e aventura passada um dos jogadores haviam faltado, o jogador do deva invocador, então tive que arrumar uma desculpa para tirá-lo do combate, disse que ele havia avistado uma mulher em perigo sendo cercada por alguns zumbis e teria ido ajudar. Pretendo explorar essa parte em separado para ele na próxima sessão.
Com este problema da falta do jogador resolvido pude me voltar para o combate dos demais. Ao saírem da carroça (exceto pelo elfo patrulheiro que já se encontrava fora dela e devidamente escondido, pela descrição do jogador) os aventureiros se deparavam com a praia infestada de zumbis (a maioria deles sendo lacaios, utilizei os Afogados, do livro Open Grave), ao que parecia um sahuagin se encontrava comandando o ataque desses zumbis. Além disso, em um barco encalhado na praia, haviam 2 sahuagins manuseando um canhão que disparavam contra as casas próximas.
Primeiramente, os Sahuagins do Monster Manual eram muito fortes para um grupo de nível 2, os mais fracos eram de nível 6) então, utilizando as regras de redução de nível do Dungeon Master Guide reduzi o nível deles para o 3.
O combate na praia foi bastante simples e até fácil para os aventureiros, a verdadeira ameaça se encontrava no barco, que seria os sahuagins que manipulavam o canhão. Não demorou muito para que os heróis derrubassem os zumbis afogados lacaios (que aliás eles são uma merda, não valem como desafio nem para um heróis de nível 0, acho que a partir de agora irei colocá-los apenas em ambiente aquáticos de onde eu jamais deveria tê-los retirados). Porém um dos zumbis era um bruto de nível 3 que demorou um pouco (mas não muito) para o grupo derrubá-lo, ele felizmente não conseguiu utilizar sua habilidade de agarrar a vítima. Além disso ainda havia o sahuagin que conseguiu deferir uns golpes no Transmorfo Guardião, incluindo um sucesso decisivo.
Mas o combate teve seus momentos em especial.
O Humano Bardo Aderbal, havia se aproximado demais (e sozinho) do barco, ele chamou a atenção do sahuagin do canhão que não hesitou em apontar e disparar contra ele, acertando-o e o deixando apenas com 4 pontos de vida. Esse sahuagin era um Sahuagin Saqueador normal (mas de nível reduzido) no Monster Manual eu apenas acrescentei uma habilidade nele para simular o canhão.
O segundo momento marcante foi a resposta do bardo contra este sahuagin, utilizando sua habilidade Gafe (Blunder) ele conseguiu derrubar o sahuagin do barco fazendo-o morrer pela queda (eu joguei o dano e deu dano máximo). O bardo logo se retirou.
Com apenas 2 sahuagins sobrando, o da praia (quase morto) e o outro do barco, eu vi que nosso tempo estava acabando, e como este seria nosso último combate do dia resolvi dificultá-lo um pouco mais (ainda mais pelo fato que os zumbis lacaios foram broxantes). De repente, o sahuagin do barco entra em uma cabine e no turno seguinte sai com mais quatro companheiros. Estes logo trataram de pular para a praia para o combate mortal.
Outro momento marcante foi o Elfo Patrulheiro El Brujo que utilizou seu poder por encontro Golpe das Duas Presas causando incríveis 35 pontos de dano, muito bom para um personagem de nível 2, ele realmente fez jus à sua função de agressor.
O combate contra os 5 últimos sahuagins se desenrolou tranqüilo, o Transmorfo Guardião Zangief fez seu papel de saco de pancadas para proteger o bardo chamando a atenção de 4 sahuagins para cima de si (o outro foi atrás do Elfo Patrulheiro), marcando-os devidamente graças a sua habilidade de Guardião, os sahuagins o surpreendeu quando utilizaram sua habilidade de realizar um ataque corpo a corpo em um alvo flanqueado caso esse ajuste, o que o deixou um pouco preocupado tentando evitar que eles voltem a flanqueá-lo.
Por fim, quando o Transmorfo Guardião utilizou seu poder diário Forma do Arauto do Inverno o combate foi mais agradável para os aventureiros, os sahuagins não conseguiam ajustar graças ao terreno congelado criado pelo Guardião, fazendo com que seja mais difícil para eles flanquear o Guardião, além disso sofreram um bucado quando o Guardião os congelou, imobilizando-os no local onde estavam.
Por fim, um por um os sahuagins foram caindo, o último que sobrou tentou fugir em direção ao mar mas o terreno congelado criado pelo Guardião tornou sua fuga quase impossível, uma vez que como ele não conseguia ajustar, sofria diversos ataques de oportunidade.
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário