sexta-feira, 3 de julho de 2009

(D&D 4) Diário de Campanha: 2a Aventura - 2a Sessão

1ª AVENTURA: MISTÉRIO EM FOLLEN

SESSÃO 1

SESSÃO 2

SESSÃO 3


2ª AVENTURA: ATAQUE À ENSEADA DE CURANTHOR

SESSÃO 1

SEGUNDA SESSÃO: 13/06/2006


De volta para a nossa campanha, essa segunda sessão também ocorreu sem a presença do jogador Vinícius, que interpretava o deva invocador Hyu.


Após conseguirem deter com êxito o ataque sahuagin à cidade de Curanthor, os personagens podem parar para entenderem a situação local. Ao que parece a cidade se encontrava sendo atacada em diversos outros pontos porém parece que eles conseguiram controlar onde a situação se encontrava mais grave.


Ao retornarem para a carroça guiada pelo mensageiro Souza Cruz, na qual vieram para Curanthor os aventureiros notam que diversas pessoas começam a sair de seus esconderijos e que aos poucos começam a se acumular em volta dos aventureiros, curiosos e com um olhar de alívio e de agradecimento à eles. De repente, um grupo de sentinelas aparece abrindo caminho entre a população e ao que parece vem querendo falar com os personagens.


Ao se aproximarem, um dos sentinelas, um homem alto, careca, bem vigoroso e com um bigode bastante negro que parecia ser de um posto acima dos demais outros exige saber quem são os aventureiros. Eles se apresentam como sendo Aderbal Zimmer (humano bardo), Zangief (transmorfo guardião) e El Brujo (elfo patrulheiro), explicam que estavam vindo para Curanthor a fim de tratar de uma herança que Aberbal receberia do falecido tio e que acabaram se deparando com a situação que acabaram de resolver.


O homem careca e de bigode se apresenta como Puro Osso (hehe, mas um nome tirado às presas), e que ele era capitão da guarda de Curanthor. Puro Osso explica que presenciou o grande ato de coragem dos aventureiros ao defenderem a cidade e que apreciava feitos como esse. Disse para depois passassem na milícia local da cidade quando a situação da cidade se amenizasse para receberem uma recompensa apropriada. Antes de partir, Puro Osso também disse que quaisquer informações que venham a descobrir sobre o porquê os sahuagins atacaram a cidade que informassem imediatamente a ele, uma vez que ele acredita que eles tinham algo muito maior em mente que apenas uma pilhagem.


Com a situação aparentemente resolvida, os personagens decidem que devem procurar uma taverna para se alojarem, afinal, precisavam descansar depois de 4 dias de viagem, sem contar de um batalha que enfrentaram onde o humano bardo Aderbal por sorte não perdeu sua vida após ser atingido por um disparo de canhão.


Sentindo falta do deva invocador, o elfo patrulheiro El Brujo disse que iria procurar por ele, além disso, aproveitaria para verificar se a cidade ainda se encontrava em perigo em outras partes. E assim o grupo de dividiu.


Enquanto o mensageiro Souza Cruz guiava o humano bardo Aderbal e o transmorfo guardião Zangief para uma estalagem local em que ele havia sido instruído de levá-los. O elfo patrulheiro El Brujo caminhava pelas antes tranqüilas e movimentadas praias de Curanthor, observando uma nuvem negra se aproximando ao longe. Ao que parecia uma tempestade estava por vir, mas algo chamou mais sua atenção, o elfo conseguiu avistar deva invocador Hyu.


Este encontrava-se em uma situação delicada, pelo o que parece, o invocador havia avistado uma jovem em perigo, parecia que a jovem tinha saído do próprio mar em fuga desesperada, mas ao tentar escalar uns rochedos que separavam o mar da praia para fugir, ela escorregou e acabou por prender seu pé por entre as rochas, além disso seus perseguidores começavam a alcançá-la, tratavam-se de mais zumbis que saíam aos poucos do mar e se arrastavam pela areia afim de alcançar a jovem. Ao tentar ajudá-la, o deva invocador já se via cercado de zumbis.


- 3º ENCONTRO


Particularmente não considerei este um verdadeiro encontro, havia monstros sim, mas era apenas por uma questão de levar a história adiante. O objetivo no final era apenas do elfo patrulheiro El Brujo derrubar os 4 zumbis afogados (lacaios) que cercavam o deva invocador e a jovem na qual este tentava salvar. O encontro não representou nenhuma ameaça para o elfo em si.



Com os zumbis derrubados pelas flechas do patrulheiro, o deva invocador Hyu explica a situação, ele havia encontrado esta jovem em apuros e resolveu ajudá-la. Os dois concordam em levá-la para descansar na taverna onde o restante do grupo se encontrava, ao que parecia ela estava bastante abalada e queria falar alguma coisa de importante.


Uma hora mais tarde todos se encontravam na taverna-estalagem do Peixe Morto (uma “homenagem à banda Dead Fish que havia tocado na noite anterior aqui em Fortaleza, que aliás é uma porcaria, hehehe), uma vez que o estabelecimento ficava próximo ao cais o local fedia a peixe, mas pelo menos a comida era decente. A jovem trazida pelo deva invocador Hyu, suja e ferida, ainda não havia falado nada e devorava sua comida como se não comesse há anos. O grupo encontrava-se conversando sobre os ocorridos quando ela desesperadamente começa a falar.


A jovem se apresenta como Nianda e começa a implorar os aventureiros por ajuda. Ela explica que acha que toda essa confusão na cidade havia ocorrido por causa dela.


A MISSÃO


A jovem Nianda explica que mora com o velho pai, um aventureiro aposentado que não havia acumulado muitas riquezas e que agora se encontrava como o responsável pelo farol de Curanthor, uma vez que a cidade é bastante visitada por barcos comerciais ou não, ele possui a importante missão se manter o farol acesso durante as noites frias e nebulosas para ajudar a guiar os barcos durante esse tempo.


Porém há cerca de 3 ou 4 dias atrás essas criaturas humanóides que lembravam peixes piranhas ou semelhantes, conhecidas como sahuagins haviam invadido o farol onde moravam atrás de seu pai e que haviam feito os 2 de reféns. Ao que parecia, o líder desses sahuagins era um velho inimigo de seu pai quando este era um aventureiro e que os sahuagins estavam na verdade atrás de um amuleto que seu pai sempre trazia no pescoço, a jovem explica que acha que esse amuleto na verdade se tratava de uma espécie de chave para um local desconhecido por ela. Pelo menos foi o que seu pai explicou rapidamente a ela quando estavam feitos de reféns.


Como os dois moravam sós e nunca recebiam visitas os sahuagins se apossaram do farol durante esses 4 dias em que a jovem e seu velho pai permaneceram reféns. Ao que parecem os sahuagins já haviam passado algum tempo estudando-os antes de atacá-los uma vez que eles pareciam saber que eles nunca recebiam visitas. Os sahuagins também obrigavam ao pai da jovem a cumprir seu dever como guardião do farol para que não levantassem suspeitas para a cidade.


Após quatro dias sendo feitos de reféns a jovem aproveitou uma falha de seus captores e conseguiu fugir para buscar ajuda, e ao sentirem a sua falta, os sahuagins começaram a atacar a praia para tentar achá-la porém encontram uma resistência muito grande quando se confrontaram com os jogadores. A jovem acabou sendo encurralada pelos zumbis que os sahuagins conseguiram controlar e teria sido morta se não fosse pela ajuda do deva invocador Hyu e pelo elfo patrulheiro El Brujo.


Por fim a jovem implora para que os aventureiros salvem seu pai das garras dos sahagins e eles aceitam a proposta.


O grupo concorda entre si que será de extrema importância realizar uns preparativos antes de seguirem até o farol. Primeiro, como o jogador do deva invocador Hyu novamente faltou a esta sessão resolvi deixá-lo cuidando da jovem na taverna do Peixe Morto e não partor com os outros 3 aventureiros, talvez nasça uma relação entre ele e a jovem, hehehe). Primeiro eles vão até a milícia da cidade para pedir um pequeno reforço. Lá chegando, além de conseguirem sua recompensa por impedirem a invasão sahuagin eles conseguem adquirir 2 poções de cura que lhes pode vir a ser útil mais tarde. Além disso, com o eladrin ferreiro-encantador da milícia, conseguem transferir o encantamento de um machado que haviam conseguido no covil dos kobolds da aventura passada para o arco do elfo patrulheiro El Brujo (por um preço abaixo do normal graças à diplomacia do humano bardo Aderbal).


Com tudo pronto, eles finalmente partem para o farol.


Em poucos minutos de caminhada eles havistam o farol de Curanthor, ele ficava um pouco afastado da cidade na verdade, conforme chegavam mais perto uma grande tempestade que fazia o dia parecer noite se aproximava, os personagens já conseguiam sentir seus primeiros pingos, isso dava a sua busca um clima mais sinistro ainda. Ao se aproximarem viram que o farol encontrava-se aparentemente normal e sem vestígios de uma invasão, porém o transmorfo guardião Zangief conseguiu achar diversas pegadas que se assemelhavam aos pés de três dedos dos sahuagins que eles enfrentaram anteriormente. O elfo patrulheiro tentava se aproximar furtivamente do farol e não encontrou nenhuma resistência, mas ele consegui ouvir sons vindo lá de dentro, como de uma pequena algazarra. Ao retornar ele informou que não havia nenhuma outra entrada além da porta principal então eles decidiram que invadiriam o farol com tudo.


Com o clima de pé na porta e soco na cara eles se preparam para o pior e chutaram a portar.


- 4º ENCONTRO


Eu sempre quis utilizar o suplemento Dungeon Delve da 4ª edição, que trazia diversos encontros já preparados, 3 encontros para cada nível para ser mais exato, do nível 1 ao 30, então, este momento era o certo. A mini aventura do livro que utilizei no caso foi a aventura de nível 2: The Broken Tower, mas modifiquei as criaturas dela, primeiramente, eu elevei bastante seu nível de dificuldade, trocando todos os seus goblins por sahuagins além disso irei mudar totalmente o 3º andar.


Mas continuando. Ao chutarem a porta os aventureiros deram de cara com muitos sahuagins, MUITOS mesmo, o suficiente para fazer os jogadores sentirem medo. Os sahuagins se apossaram totalmente do 1 andar, alguns estavam jogando cartas sobre uma mesa, outros preparando um caldo fedorento em um caldeirão, outros apenas conversando entre si em sua língua nefasta, e no canto do aposento, ao lado de um gongo, encontrava-se um sahuagin muito maior e mais musculoso que os demais, parado em seu canto de braços cruzados com um aspecto de pouco amigo. O que era antes um lar nesse farol foi transformado em um local totalmente macabro.




Sem mais como voltar atrás um combate sangrento se iniciou. Mas como esses aventureiros já haviam lutado com sahuagins, eles conheciam suas técnicas e com o tempo foram logo dominando o combate, o transmorfo guardião zangief foi abrindo caminho por entre os sahuagins degolando os pobres coitados. Alguns poucos tentavam-se proteger atrás de uma proteção disparando virotes com bestas. Já o sahuagins grandalhão partiu pra cima do transmorfo guardião com gosto pela batalha.


A batalha não foi muito difícil para os aventureiros. Afinal os sahuagins não passavam de lacaios, e por sua pouca experiência em um combate eles caíam facilmente com os golpes dos aventureiros, o sahuagin grandalhão se tratava de um monstro de elite, mas ele não representou tanta ameaça assim, suas táticas de combate dependiam muito de comandar os lacaios que ele tinha ao seu redor, mas como os lacaios foram caindo rapidamente ele não chegou a se aproveitar muito de suas melhores habilidades. Por fim, quando a batalha aparentemente já estava chegando ao fim (com a vitória dos aventureiros), um dos dois últimos lacaios que se encontravam ainda no fundo do aposento tocou o gongo e fugiu para o andar superior do farol.


O combate no primeiro andar do farol se encerrou mas provavelmente mais combates ocorreriam, uma vez que todo o farol foi alertado da presença dos aventureiros com o soar do gongo.


Temendo o pior os aventureiros já aguardavam que mais sahuagins descessem pela escadaria e trataram logo de se preparar. Eles aguardavam e aguardavam, e passou alguns minutos e ninguém descia, porém eles conseguiam ouvir algumas vozes dessas criaturas vindas do andar superior mas elas não desciam. Mais alguns minutos de espera e nada, então eles se convenceram que elas de modo algum desceriam. Aproveitaram esse tempo que tinham e foram saquear as criaturas que foram mortas neste andar mas nada de valor foi encontrado.


Enquanto o a pilhagem dos corpos estava sendo feita, o elfo patrulheiro El Brujo notou que o teto a 6 metros de altura apresentavam umas rachaduras sérias, que ele poderia vir a cair a qualquer momento, os heróis tentaram tirar vantagem disso arremessando peso para cima, mas nenhum desse peso chegava alto o suficiente então logo desistiram. Sem mais o que fazer nesse terceiro andar, um reféns os aguardava no dois andares acima, tendo tirado um descanso breve eles voltaram a se armar e partiram para o segundo andar.


- 5º ENCONTRO


Ao subirem para o andar superior os heróis viram que os sahuagins haviam preparado tudo para a chegada deles, além disso, esqueletos foram conjurados no local por um sahuagin sacerdote para auxiliar no combate.




Este combate foi mais estratégico que o anterior, uma vez que este era constituído de monstros normais em vez de lacaios, porém alguns lacaios esqueletos e sahuagins também de encontravam no local para atrapalhar. De imediato, o transmorfo guardião Zangief partiu pra cima dos esqueletos, que estavam mais próximos um dos outros a fim de eliminá-los logo. Os sahuagins encontravam-se do lado oposto do aposento disparando virotes nos intrusos, alguns deles atrás de uma barricada feita de partes de móveis despedaçados.


O humano bardo Aderbal planejou ir para cima desses sahuagins, porém o mesmo esqueceu que no andar inferior eles viram que o teto do local (e piso desde segundo andar) estava bastante danificado, por isso, assim que ele pisou o chão rachou mais ainda e toda a parte central do andar desmoronou. Por sorte o humano bardo conseguiu saltar para trás a tempo de evitar a enorme queda de 6 metros de altura. Mas agora um imenso buraco se formou no andar fazendo com que todos lutem nas beiradas do aposento. O elfo patrulheiro El Brujo era o menos prejudicado pela mudança de cenário uma fez que ele atacava á distância e logo tratou de disparar suas flechas contra os sahuagins causando bastante estrago em seus turnos.




Porém o pior aconteceu quando chegou a vez do sahuagin sacerdote agir, um estranho sahuagin de pele negra vestindo um manto feito de algas. Ele conjurou uma estranha magia que simulava uma mandíbula de um tubarão e tratou logo de atingir o bardo com ela, essa mandíbula de tubarão causou sérios danos ao bardo Aderbal que quase se encontrou com a morte, deixando com apenas 4 pontos de vida um turno mais tarde, se antes a aventura passada o elfo patrulheiro El Brujo andava a beira da morte em quase todos os encontros, dessa vez a maldição passou para o humano bardo Aderbal. Enquanto isso o transmorfo guardião tratava de eliminar o último esqueleto.


Vendo que o sacerdote era uma ameaça séria o elfo patrulheiro logo tratou de disparar suas poderosas flechas contra ele, e utilizando seu poder de encontro Golpe das Duas Presas o elfo conseguiu danificar bastante o sacerdote, mas este ainda permanecia em pé firme e forte.


Também vendo que o transmorfo guardião não tinha como atravessar a barricada o humano bardo tratou de ajudá-lo com suas magias, conduzindo-o para o outro lado do aposento bem para o meio dos sahuagins para assim poder marcá-los. Porém o sacerdote sahuagin visto que o guardião havia se aproximado demais tratou de conjurar a mesma mandíbula que ele havia conjurado para o humano bardo e a lançou no guardião, ferindo-o bastante e atrapalhando-o de se defender normalmente.

Aproveitando que o transmorfo guardião estava na beirada do fosso e ainda sendo atrapalhado pela mandíbula conjurada, um dos sahuagins tentou empurrá-lo pelo buraco, mas o transmorfo conseguiu segurar-se, mas apenas bastaria um chute em sua mão para fazê-lo cair. Vendo que ele estava em uma posição delicada o transmorfo guardião gastou seu ponto heróico para subir com estilo novamente para cima dos sahuagins e ainda delocar-se para uma posição vantajosa. O elfo patrulheiro ainda disparando suas flechas contra o sacerdote (e sendo atingido pelos virotes disparados pelos sahuagins) fez com que o sacerdote fuja com poucos pontos de vida para o terceiro e último andar.


No final do combate, eles eliminaram os últimos sahuagins lacaios e um sahuagin normal (e intacto) também fugiu subindo as escadarias para o terceiro andar.


E assim termina nosso 5º combate dessa segunda aventura e também nosso último combate da sessão, os aventureiros estão dando o melhor de si a cada dia, mas também este último combate os fez utilizar muitos de seus recursos, vamos ver como eles se sairão no terceiro e último andar do farol.

Nossa próxima sessão acontecerá sábado dia 03/07/2009.

2 comentários:

  1. acabou as provas então finalmente pude parar pra ler sobre o assunto , manera a aventura .

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  2. Vou continuar a ler sobre essa aventura.
    Mas no momento nesta parte quero entender, se os Sahuagins vieram pegar o amuleto do velho aventureiro pq simplesmente não pegaram o amuleto e foram embora ( matando ou não o velho e sua filha) ? Iriam manter eles reféns por 4 dias pq ?

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