quinta-feira, 18 de agosto de 2011

(D&D 4) Diário de Campanha – Scales of War – Aventura 7: O Refúgio da Redoma de Vidro – PARTE 1


Olá Mestres e jogadores de D&D 4ª Edição.

Estamos aqui novamente dano continuidade a nossa nova campanha de Dungeons & Dragons 4E: a Scales of Wars.







=== SINOPSE DE O REFÚGIO DA REDOMA DE VIDRO ===

Nesta aventura, os heróis devem lhe dar com um sofisticado e manipulador githyanki espião cujas habilidades diplomáticas cuidaram de sua segurança dentro de uma cidade humana. No processo, eles poderão salvar os aliados githzerais da exterminação, forjar uma aliança, infiltrar na alta sociedade e interromper as linhas de comunicação githyanki na qual irá alterar o curso da guerra.

=== OS HERÓIS ===

Clayton, Delmiro, Pit, Ramon
  • Vanker Alass, meio-elfo bruxo/patrulheiro (Mago do Sangue) – jogador Clayton;
  • Jhon, kalashtar paladino de Pelor (hospitalário) – jogador Ramon;
  • Greth, githzerai patrulheiro/rastreador (caçador carmesim) – jogador Bruno;
  • Cygnus X-1, forjado bélico guerreiro (couraçado) – jogador Delmiro;
  • Durepox, anão artífice (engenheiro de batalha) – jogador Pit
  • Zecú Castell, feral dente-alongado vingador de Pelor (campeão ardente) – jogador Rafael;
Nível Atual do Grupo: 13

======A MISSÃO======

Os aventureiros, agora conhecidos como “Os Heróis do Vale Elsir” são convocados pela guarda da cidade de Overlook, aparentemente um imenso navio voador com um aspecto bastante bizarro sobrevoa os ares na direção de Overlook. Quem está a bordo e quais suas intenções?

======OS ENCONTROS======

  1. Encontro 1 – Time de Resgate: Um galeão de guerra githzerai chega até a cidade de Overlook roubado e conduzido por um jovem githzerai chamado Tokkit. Ele procura pelo githzerai rastreador Greth e pelos outros aventureiros pedindo para que viajem com ele de volta a cidade githzerai Akma’ad onde ela se encontrava sobre o cerco de um exército de githzerais. No meio do caminho da viagem de volta o barco é interceptado por dois githyanki lanceiros montados em dois dragões vermelhos do pacto, que foram enviados para recuperarem o galeão voador roubado.
    Os heróis velejam pelo ar em direção à cidade de akma'ad
    Perigo seríssimo, githyankis montados em dragões vermelhos aparecem para recuperar seu navio voador
    Um combate extremamente cool se inicia
  2. Encontro 2 – Campeão Dracônico: Os heróis chegam até a cidade githzerai de Akma’ad e a encontram sob ataque dos githyanki. Sobrevoando a área um veterano de guerra githyanki lanceiro e seu dragão vermelho do pacto de montaria percebem a chegada do galeão voador roubado com os heróis em seu interior e resolve impedi-los.
    Um novo githyanki chega ao barco montado em seu dragão vermelho, estes sim paecem fortes
    O veterano githyanki e seu dragão vermelho de montaria resolve enfrentar os heróis pessoalmente
    O veterano githyanki e seu dragão vermelho de montaria resolve enfrentar os heróis pessoalmente
    Ao longe, o githzerai rastreador dispara suas flechas contra os inimigos
    O githyanki já caiu, falta o dragão
  3. Encontro 3 – A Bordo do Sacrifício: Após derrotarem o githyanki lanceiro veterano e seu dragão vermelho, os heróis ainda não tem descanso, outro galeão voador githyanki bate no galeão onde os personagens se encontram tentando derrubá-los, o galeão pende e os heróis saltam para bordo do novo galeão, onde dezenas de githyakis, comandados pela sua experiente capitã os aguardam para eliminá-los.
    Saltando para um novo barco voador, a tripulação githyanki aguarda
    A capitã githyanki, Iquel, ordena a morte dos heróis
  4. Encontro 4 – Rochas em Queda: Com a morte da capitã githyanki, o navio perde o controle mental que o mantinha no ar e começa a cair. Para se salvarem os heróis saltam para o topo da montanha que cobre por inteiro a cidade de Akma’ad onde uma enorme pilha de pedras aguardam para ser liberadas e caírem na direção do exército githyanki abaixo. Porém, os githyankis lá encima cuidam para que a monstruosa armadilha não seja liberada e enfrentam os heróis assim que eles chegam.
    O topo da montanha, uma MONSTRUOSA armadilha de rochas gigantes contra exércitos invasores foi tomada pelos githyankis que a impedem de ser disparada.
    Os heróis literalmente caem do céu do meio do inimigos
    Os githyankis cuidam para que a armadilha de cerco não seja ativada
    O githzerai rastreador Greth não resiste aos ataques dos githyankis, porém ainda não está morto
  5. Encontro 5 – Brecha na Muralha: Lá de cima, após derrotarem os githyankis, os heróis ativam a enorme armadilha que libera milhares de gigantescas rochas encima do exército githyanki. Após alguns minutos de calmaria, achando que haviam vencido, os heróis percebem que alguns githyanki sobreviventes ainda tentam invadir a cidade githzerai. Eles descem rapidamente a montanha e encontram alguns githyanki tentando passar por uma pequena brecha que se abriu no meio da muralha que protege a cidade, ao mesmo tempo, alguns githzerais tentam impedir que os githyanki invadam Akma’ad.
    Githyankis sobreviventes aindaa tentam invadir as muralhas
    Os githzerais tentam impedir a entrada dos githyankis
    Chega os heróis para salvar o dia
    Tudo o que sobrou dos githyankis
  6. Encontro 6 – Entrada Lateral: Após derrotarem os githyaki, os heróis são alertados pelos githzerai que mais githyanki sobrevivente se encontram na outra entrada e estão tentando invadir. Os heróis correm até o local indicado a tempo de impedir os githyaki de realizarem um ritual de teleporte para entrarem na cidade de Akma’ad.
    Os últimos githyankis são persistentes, ainda tentando invadir Akma'ad
    Githyankis protegendo o mago afim de terminar o ritual de teleporte
  7. Encontro 8 – Emboscada: Mesmo com a vitória sobre os githyankis, a cidade de Akma’ad foi parcialmente destruída pelo ataque. Os heróis conhecem Odos, um githyanki cego e sábio que atua como líder dos githzerais da cidade e que desconfia bastante deles por não serem githzerais. Ele organiza seu povo (pelo menos os que sobreviveram) e partem em direção à cidade de Sayre se unirem a uma comunidade githzerai que lá vivia. Os heróis, a pedido de Tokkit, acompanham os githzerais. Porém, um assassino githyanki sobrevivente do ataque, Bran’not, ainda persegue o bando e durante a primeira noite de viagem, ele ataca os heróis juntamente com outros githyankis. Mas a tentativa de assassinato falha e Bran’not é obrigado a fugir.
    Acampando a noite, a githzerai dominada pelos githyankis, Gallia, tenta emboscar um dos heróis
    O paladino kalashtar é emboscado
    Dois githyankis tentam emboscar o grupo enquanto dormem, mas o lobo treinado do grupo os alerta
    O assassino Bran'not aparece, o vingador foi cercado
======MINHAS OBSERVAÇÕES======

  • Esta aventura, O Refúgio da Redoma de Vidro, é onde finalmente a história do estágio exemplar da Scales of War realmente começa. E já começa com estilo: batalhas em um navio voador, dragões, uma invasão githyanki...
  • Esta é uma das melhores aventuras da Scales of War (juntamente com a Templo do Meio), pois ela agrada a muitos tipos de gosto, tem momentos tanto de pancadaria quanto de interpretação, tem exploração de masmorras, assim como tramas sombrias e diplomáticas.
  • Nesta aventura, o jogador Clayton resolveu mudar de personagem, ele desistiu de seu humano mago Lucius pois o achou exageradamente forte (óia). Em seu lugar ele construiu um meio-elfo bruxo/patrulheiro. Seu personagem entrou sendo amigo pessoal do githzerai rastreador Greth, este que resolveu seguir os heróis até a cidade de Overlook, uma vez que seu antigo vilarejo Talar, foi destruído na aventura passada.
  • Aliás, o githzerai rastreador Greth foi peça chave nesta aventura, uma vez que ela envolve githzerais.
  • Mas enfim, começo de aventura, a simples descrição de um navio voador rumando em direção à Overlook no por do sol fez os jogadores entrarem no clima do estágio exemplar.
  • Os primeiros três combates ocorreram em navios voadores.
  • No primeiro combate, dois githyankis montados em dragões vermelhos. Só pra dar aquele clima. Os dragões no caso, eram pact dragons adultos, que são aqueles dragões que fazem pactos psíquicos com os githyankis e permitem que eles os montem. Não eram monstros solos, e nem elites, eram guerrilheiros normais, bem estranho para dragões vermelhos adultos. Não conheço mais profundamente essa história dos pactos dos dragões vermelhos com os githyankis, mas deu a entender que eles perdem boa parte de seu poder destrutivo. Ou apenas o autor da aventura os criou como monstros normais mas apenas para dar aquele “tchã”.
  • O segundo combate foi bastante parecido com o primeiro, mas dessa vez era apenas um githyanki e um dragão vermelho. Porém ambos eram elites. Bom, eu não havia lido direito as regras de combate montado quando narrei o primeiro combate então li elas antes de narrar este combate No final, eu cheguei à seguinte conclusão: Se você está narrando um combate em D&D 4E onde uma criatura está servindo de montaria para a outra e ambas criaturas possuem capacidade de lutarem sozinhas, SEPARE-OS. Uma vez que tanto o githyanki quanto o dragão vermelho dividiam o mesmo número de ações, eles não foram tanto eficientes em combate quanto eles seriam se tivessem lutado separados. O pobre githyanki e o pobre dragão foram massacrados facilmente por este motivo.
  • O terceiro combate, contra uma tripulação inteira de githyankis, foi sussa, porém ele apenas serviu de aquecimento para o próximo combate, no topo da montanha que aconteceu logo após o primeiro, sem direito a descansos curtos.
  • Neste quarto combate, o grupo já começou em desvantagem, pois além de terem acabado de sair de outro combate, alguns jogadores faltaram nessa sessão em que o narrei. Além disso, haviam três githyankis artilheiros que causavam dano em área e que conseguiram vencer a iniciativa. Então, antes mesmo que os heróis pudessem agir, todos eles já estavam bem lascados.
  • Mas no fim deu tudo certo, e esse combate ficou bem legal pelo fato que os heróis podiam ativar a trava que segurava a enorme pilha de pedras, no final, os jogadores vibraram quando narrei as pedras caindo por cima de um dos githyanki sobreviventes antes de caírem todas por cima do exército githyanki logo abaixo.
  • Os combates quatro e cinco foram simples, e MUITO fáceis. Começei a notar a partir daí que algo andava meio errado desde algum tempo. O fato é que nos últimos meses de narração, os combates andaram um pouco fáceis demais. Os monstros não estavam mais se igualar ao poder dos heróis e isso estava prejudicando a diversão de alguns jogadores. Começei a matutar sobre isso e o que fazer.
  • Quando a invasão acabou, ouve uma longa cena interpretativa dos heróis interagindo com os githzerais sobreviventes. Incluindo a apresentação de Odos, o líder githzerai e um importante NPC desta aventura. Nesta cena também os heróis ainda tiveram a oportunidade de investigar o comportamento suspeito de uma githzerai e também de impedir uma tentativa de assassinato contra Odos. Finalmente até a decisão de escoltar os githzerais até a cidade de Sayre.

E assim, finalmente termina esta primeira parte desta aventura O Refúgio da Redoma de Vidro. Na próxima parte, os heróis chegarão na cidade de Sayre, onde muita coisa irá ocorrer, incluindo o reencontro com uma antiga conhecida que terá um papel fundamental para o futuro do Vale Elsir.

Até a próxima pessoal.

17 comentários:

  1. Estou puto com a wizards. O lucios era forte demais, a damage pool dele era coisa q se fazia lá pro nivel 22 (ele estando no 12). O bruxo a porra da wizards muda completamente o paragon path, ele nem era tao forte. Agora to com um build q já passou por 3 gerações de nerf/erratas, vamos ver.

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  2. Cara...

    Pena que eu moro no Rio. Se eu morasse por aí, faria de tudo pra entrar neste grupo. Acho que nunca vi uma mesa que aparentemente daria tanto gosto de jogar. Os detalhes das matrizes, a infra geral dos combates... Fascinante. A história também parece muito boa! Parabéns pelo blog e pela aparentemente mesa foda.

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  3. Diego faço de suas palavras a minha, pq não tem um grupo assim na minha pequena e longingua idade. Posso dizer que moro na terra do nunca hehehehe nunca nada cultural, quase nunca rpg hehehe.

    Mas bem, medonho, fiquei muito curioso sobre a ficha do personagem Vanker Alass, meio-elfo bruxo/patrulheiro (Mago do Sangue), ele é multiclasse ou hibrido? até hoje tenho a maior dificuldade com isso. O post desta ficha e uma explicaçãozinha cairia bem. Por favor.

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  4. Ele é hibrido. Na verdade o jogador só fez isso pra ganhar o lobo.

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  5. Ficou bom? Sempre quiz ter um hibrido mas nunca entendi como funciona. Pode ajudar me ajudar nisso, não so amim, mas outros que tambem gostariam. Tipo um patrulheiro/swordmage eladrin, ficaria legal?

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  6. Cara, na prática esse personagem fcou bom sim.

    Mas infelizmente não posso te ajudar pois nunca li as regras de híbridos.

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  7. Amigo, nós do Grupo Espirito Livre estamos interessados em uma parceria.
    Estão interessados?
    Você pode me responder através do email: moreno.alado@gmail.com

    Desde já, grato.

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  8. Gostei muito da união do grupo. Espero que continuem dessa maneira.Estamos adicionando vocês em nossa lista de rpg.

    Escalas da Guerra é uma campanha muito boa. Obs.: Clayton, você deixou de jogar com um mago! Cara, essa é uma das classes mais legais de jogar. Mesmo assim, seu bruxo/patrulheiro também é bom.

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  9. Olá quando teremos nova sequencia das traduçoes?

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  10. Isso aí não é e nunca será rpg. Com esses bonecos de viadinhos aí!!! RPG que é bom é o que fica na mente!

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  11. Há quem discorde... Gary Gygax e Dave Arneson por exemplo.

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  12. muito massa onde consigo um download do barco voador? ccarlitoss@bol.com.br

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  13. Eu peguei na Dungeon Magazine que veio essa aventura. Ampliei e implimi.

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  14. Por que não tem mais atualização no blog?

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  15. Muito bom o reporte da aventura, realmente é um grupo bem equipado! =)

    Agora citando: "O segundo combate foi bastante parecido com o primeiro, mas dessa vez era apenas um githyanki e um dragão vermelho. Porém ambos eram elites. Bom, eu não havia lido direito as regras de combate montado quando narrei o primeiro combate então li elas antes de narrar este combate No final, eu cheguei à seguinte conclusão: Se você está narrando um combate em D&D 4E onde uma criatura está servindo de montaria para a outra e ambas criaturas possuem capacidade de lutarem sozinhas, SEPARE-OS. Uma vez que tanto o githyanki quanto o dragão vermelho dividiam o mesmo número de ações, eles não foram tanto eficientes em combate quanto eles seriam se tivessem lutado separados. O pobre githyanki e o pobre dragão foram massacrados facilmente por este motivo."

    Acho que você interpretou errado a regra de montaria, você só divide as ações entre o cavaleiro e a montaria se ela NÃO for um mostro sozinho (ou seja, o mosntro for "o cara montado em alguma coisa", ex. "Goblin Montado"), mas se ambos forem criaturas DIFERENTES (com fichas próprias) eles são considerados dois monstros com suas próprias ações, a difenreça é que o cavaleiro não usa sua ação de movimento para mover, ele espera a montaria usar a sua para isso. A sacada é fazer os dois agirem em iniciativas consecutivas, primeiro a montaria e depois o cavaleiro.

    Um abraço.

    - Nando Alves (Belém/PA)

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  16. Calabouço do medonho, por favor, traduz pra mim, se não for pedir muito, o livro do jogador 3 só as raças classes e talentos e o heroes of shadow, to em duvida pra fazer meu personagem, ai se tu puder traduz ai pra mim, pra eu ver se vale a pena fazer um personagem dos dois livros, muito agradecido desde já :D
    ANTIGO TIEFLING BRUXO CHAMADO DAGON

    crazycromo@gmail.com

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  17. Achei esse post sensacional!
    E já que temos um mega cenário, cheio de miniaturas, creio que você é a pessoa certa com quem eu preciso falar.
    Meu nome é Allan Biffi e sou um grande fã e jogador de RPG e afins. Há muito tempo venho notando a carência desse tema no Brasil e, por este motivo, tenho planos de abrir uma empresa especializada em acessórios de RPG.
    Ainda estou na fase de estudo de mercado e, como eu sei que você é uma referência do tema no Brasil, gostaria de fazer algumas perguntas. Se puder me ajudar serei imensamente grato.
    • Com que idade você foi introduzido ao mundo do RPG?
    • Quem te apresentou os jogos?
    • Qual foi o primeiro jogo que você jogou?
    • Atualmente você ainda joga? Com qual frequência?
    • Qual o seu sistema favorito?
    • Quais acessórios de RPG você utilizada na hora de um jogo? (Dados, miniaturas, escudos, fichas, tabuleiros etc)
    • Dos acessórios que você utiliza, há algum que você gostaria de ter mais opções aqui no Brasil?
    Muito Obrigado

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