terça-feira, 18 de agosto de 2009

(D&D 4) Testei o Psion


Olá Mestres de jogadores de D&D 4ª Edição.


Esse final de semana eu realizei um dos meus três sonhos no Dungeons & Dragons, joguei com uma classe psíquica. O caso o Psion.


Para começar eu praticamente não gostava muito de misturar fantasia medieval com ficção científica, bom, praticamente quando alguém falava em “poderes psíquicos” eu me acostumava a pensar logo em ficção científica, porém, graças ao Expanded Psionic Handbook do D&D 3.5, eu comecei a ver que personagens com poderes psíquicos poderia se encaixar em mundos de fantasia, bom, pelo menos as ilustrações do livro foram tão boas para mim que comecei a pensar assim.


Como muitos devem saber, o futuro Player´s Handbook 3 que será lançado no próximo ano irá trazer (além de classes divinas e primitivas) as classes da fonte de poder Psíquica. Chutamos que seria 4 classes, uma para cada função do jogo, um agressor, um defensor, um líder e um controlador, se isso for verdade, então já sabemos de duas dessas classes, o monge (agressor) e o psion (controlador). Apesar da surpresa, o monge agora passou a ser considerado uma classe psíquica (mais detalhes AQUI). Quanto ao defensor eu chuto que seria o Psychic Warrior, classe do Psionic Handbook da 3.5.


Como já foi explicado em diversos blogs pela internet, a classe Psion inovou em dois aspectos do D&D, primeiro, foi a primeira classe que não possui poderes por encontro, apenas poderes sem limites e diários. Segundo, a classe utiliza os Pontos de Poder, uma regra nova que veio para homenagiar as regras de poderes psíquicos das edições anteriores do jogo. Com os pontos de poder, o psion consegue melhorar um poder sem limite a fim de torná-lo tão poderoso quanto um poder por encontro. Apesar dessa novidade, as regras dos pontos de poder acabaram ficando bastantes simples e atraentes.


Agora vamos ao assunto do post.


Como eu disse antes neste blog. Eu e meu antigo grupo de D&D 3.5 estamos iniciando uma nova campanha no D&D 4ª Edição, a campanha tem como nome Crônicas de Forgotten Realms e falei mais sobre ela AQUI. Quando jogamos nossa primeira sessão (que irei descrevê-la ainda esta semana) ficamos todos doidos querendo por mais, porém teríamos que aguardar uma semana inteira para isso. Então, um dos meus jogadores veio com uma proposta, ele iria narrar uma aventura, para matarmos nossa sede de jogo, aceitamos e construímos nossos personagens.


Aproveitando que neste final de semana, na qual ocorreu a GenCon, e que a Wizards (empresa que lançou o D&D 4ª Edição) liberou o acesso ao D&D Compendium (que é exclusiva para os assinantes do D&D Insider) para que todos possam curtir o programa. Aproveitando-se disso, peguei a minha Dragon Magazine que descrevia a classe Psion e copiei todos os poderes do Psion do D&D Compedium para mim (para aqueles que não base, na revista não é descrito os poderes da classe, em vez disso existe um link para os poderes serem vistos no D&D Compendim). Então, com a autorização do mestre eu criei para jogar um Psion de 1º nível.


Quando o jogo começou (na sexta feira/sábado, à meia noite), já estávamos com nossos personagens prontos (exceto o Senhor da Guerra, na qual o jogador estava fazendo a ficha enquanto jogávamos), e também eu estava empolgado por estar realizando esse sonho de jogar com uma classe psíquica. No jogo, deu apenas para rolar 2 combates, bastantes estratégicos em questão de terreno e também divertidos. Meu Psion batalhou muito bem em ambos os combates, e por isso pude analisar a classe na prática.


Com o fim do jogo (apesar de que iremos continuá-lo algum outro dia) cheguei às minhas conclusões sobre o Psion. Esse novo controlador é muito divertido de jogar, ele conseguiu me empolgar, porém mesmo assim acredito que a classe ficou um pouco forte para um controlador em questão de dano.


Primeiro, os poderes da classe em sua maioria miravam a defesa Vontade uma das defesas mais baixas para a maioria dos monstros que os aventureiros irão encontrar pelo caminho. Então, pode-se disser que o Psion erraria poucas vezes seus ataques. Segundo a classe possui 2 poderes bastantes semelhantes aos poderes de outras classes de funções diferentes, o poder Desalentar (Dishearten) lembra muito o poder Zombaria Depravada (Vicious Mockery) do Bardo (que é um Líder), apesar do efeito desse poder ser mais voltado para um controlador do que um líder. Da mesma forma, o poder Impulso Mental (Mind Thrust) é bastante semelhante ao poder Rajada Mística do Bruxo (que é um agressor), e posso arriscar a disser que seria até MELHOR que o poder do Bruxo, de qualquer forma, acho que 1d10 + modificador de Inteligência é muito dano para um CONTROLADOR utilizar à vontade.


Apesar da minha opinião, a classe é divertida de jogar (assim como todas as classes do D&D 4ª Edição) e cumpre bem o papel de um controlador. O Psion está aprovado por mim, hehehe. No jogo testamos também o Monge, claro, ainda na sua versão de Playtest, porém como eu estava mais concentrado no meu Psion eu não prestei muita atenção quando o monge agia, na próxima oportunidade irei analizar melhor o monge. Porém o jogador que o controlava gostou muito dele, aliás achou melhor que o bárbaro que ele controla na minha campanha.


Agora se vocês também estão curiosos na questão do Psion, eis aqui a ficha dele em Português para vocês baixarem e jogarem. No caso ele é de 1º nível, foi construído com 25 pontos e nosso Mestre foi bonzinho nos fornecendo 400 peças de outro para gastar-mos.


HANS SILVERHANDS (PSÍQUICO DE 1º NÍVEL): http://www.uploaddearquivos.com.br/download/Hans-Silverhands.pdf


Um comentário: