Olá mestres e jogadores de D&D.
Pessoal, aqui quem posta não é o Medonho, mas sim um jogador da mesa que ele mestra, e mestre de uma mesa no qual o Medonho é jogador.
Me chamo Del, e estou postando neste blog com a autorização do Medonho para postar as sessões da campanha que mestro, campanha esta de D&D 4ª Edição. O objetivo é recapitular e refrescar a mente dos jogadores da minha mesa, e também compartilhar minha campanha com os frequentadores deste blog.
Bem, como a campanha começou há meses, darei um resumo do que aconteceu até agora, e depois narrarei com mais detalhes a última sessão.
Esta campanha chama-se Neverending War, ou se preferirem, Guerra Sem Fim.
A história se passa no mundo chamado Del’s World. É um mundo que em grande parte sofre de escassez de água e uma conseqüente falta de alimentos. Nota-se isso principalmente no continente de Elossa. Neste continente há 3 grandes reinos: Iudex (grande e rica cidade democrática que se localiza na região gelada de Nivis) e Duna de Cristal (reino decadente localizada na região desértica de mesmo nome), aliados em uma guerra contra Mors, o maior e mais cruel império do continente.
Os protagonistas de nossa história, inicialmente, são:
Jack Silverblade. Diplomático Githyanki Lâmina Arcana, soldado da Ordem das Espadas, organização de guerreiros de elite da cidade de Iudex. (Jogador Ramon);
Hans Silverhands, Humano Psiônico do clã Silverhands. Estes são nômades que rodeiam o deserto de Duna de Cristal. Hans deixou seu clã por se envergonhar dos atos deste. (Jogador Medonho);
Tulkas, o Forte. Bruto e mal educado Feral de Presas Longas, antigo bárbaro e atual Paladino do deus Moradin. Foi criado por anões de Moradin, na cidade de mesmo nome. (Jogador Maromba);
Amarid, um Elfo Patrulheiro. Mercenário egoísta e vingativo. Ele busca vingança contra um certo Orc que assassinou sua família. (Jogador Dorotheu);
Isaus, Kalashtar Clérigo de Erathis. Capitão de uma pequena tropa da cidade de Iudex, mas perdeu a memória recentemente por motivos desconhecidos. (Jogador Enzo).
Prólogo - Mistérios do Deserto
A aventura, chamada de Mistérios do Deserto, prólogo da campanha, começa quando Jack e Isaus são chamados pelo parlamento de Iudex. O Primeiro Ministro do parlamento, Raul Ragnos, os dá a missão de ir ao O Grande Oasis, capital do reino Duna de Cristal, pois o rei deste requisitou ajuda de Iudex.
Jack e Isaus seguem para O Grande Oasis. Lá, eles têm uma reunião com o rei do local, Marco Duna de Cristal. Também encontram os outros personagens, Amarid, Tulkas e Hans. O rei pede que os heróis fossem até o templo de Ioun (Deus do conhecimento), mais precisamente para o mausoléu deste, que fica a alguns dias de viagem, ainda no deserto. O rei desconfia que há um traidor encontrando-se com um agente do reino de Mors. Assim, o rei pede para que estes descubram quem é o traidor.
Nossos heróis seguem para o Templo de Ioun. No caminho enfrentam algumas hienas. Chegando ao templo, eles convencem um monge, guardião do templo em ruínas, a os deixarem passar. Entrando no templo, e depois no mausoléu, os aventureiros vão atravessando câmara por câmara, enfrentando alguns mortos vivos, como zumbis, esqueletos, garras rastejantes, entre outros.
Ao chegarem à penúltima câmara, um grande salão, os aventureiros se surpreendem, pois se encontraram com Raul Ragnos que vinha de outra sala, descobrindo que este é o traidor. Eles enfrentam Raul, que aparenta ser um necromante, e sua pequena legião de mortos vivos. Mas logo após derrotarem e, aparentemente, matarem Raul, uma voz sombria ecoa da última câmara de onde Raul tinha vindo, de lá surge um homem com uma espada bastarda, com feições pálidas e caninos afiados, era Lorde Julius, um vampiro representante do reino de Mors. Ao lado dele, vinham também duas crias vampíricas. Nossos heróis derrotam este último inimigo, e seguem para a última sala. Lá, eles encontram um portal sustentado por dois orbes. Eles retiram os orbes e retornam para O Grande Oasis. E, assim, acaba o prólogo da campanha.
Lorde Julius
Capítulo 1 - A Luta por Água
Após este evento, os aventureiros encontram o mal que reside no pântano, se trata de um vilarejo de bullywugs liderados por uma bruxa do brejo. Ao enfrentarem estes, havia também anões negros conhecidos como Duergar. Estes duergar estavam entregando uma carta para a bruxa do brejo. Ao derrotarem a vila de bullywugs, sua líder e os duergar, os heróis descobrem que a carta vem de um homem chamado Madius Flin. Vondal Uku desconfia que este seja o mal que ameaça o pântano. Um mapa que vinha com a carta mostrava a localização de Madius Flin e, coincidentemente, este se encontrava no Lago Verde.
Nossos heróis, com seu mais novo companheiro, seguem para o Lago Verde e saem do Pântano Vivo, encontrando um grande campo verde, onde mais a frente havia uma floresta com longas árvores. Atravessando esta floresta, os aventureiros encontram uma grande fortaleza feita de madeira. Aproximando-se, eles vêem que um grande portão está destrancado, eles entram na fortaleza sem nenhum tipo de receio. Ao entrarem, os heróis encontram três grandes torres com caixas de água no topo, duas torres de guarda nos cantos da fortaleza, além de um armazém, e mais ao longe, encontram um grande lago.
Superando este combate, após um pequeno descanso, o psiônico Hans Silverhands tenta enviar uma mensagem mental para o rei Marco, mas este é frustrado quando o portão se abre outra vez, entrando um veículo movido por combustão interna, sem que nenhum tipo de animal o movesse. Nossos heróis se surpreendem e ficam pasmos com a cena por um pequeno momento. Exatamente o tempo para o veículo entrar, e de dentro dele sair um gnomo e quatro forjados bélicos. O gnomo, conhecido como Madius Flin, grita com ódio para os heróis que eles iriam se arrepender de terem derrotado seus subordinados. Após gritar, ele entra outra vez no veículo. Os forjados bélicos começam a atacar os aventureiros. No calor da batalha, uma porta enorme de aço no veículo de Madius se abre, e de lá sai uma grande criatura de ferro, uma espécie de maquina em forma humanóide movida também por combustão interna, e dentro deste estava Madius pilotando.
Nossos heróis combateram arduamente estes inimigos. A maquina que Madius pilotava atirava projéteis e balas explosivas, além de também usar um lança chamas para queimar os aventureiros.
Após derrotarem a maquina e os forjados bélicos, Madius se retira de seu robô e tenta recuar. Curiosamente, Madius possuía um braço mecânico, ao mesmo tempo em que recuava, atirava pequenos projéteis explosivos em nossos heróis. Madius é derrotado facilmente após sua maquina ter sido destruída.
No final desta carta, há três símbolos. Jack reconhece os três. O primeiro é o símbolo que representa Vecna, o maligno deus dos mortos vivos. O segundo símbolo é o brasão do império de Mors. E o terceiro, Jack só conseguiu reconhecê-lo, pois possui alguns conhecimentos históricos, e lembrou que já tinha visto este símbolo em um livro. Jack só relembrou que a figura do símbolo representa uma antiga facção ou seita, mais antiga que os próprios reinos, conhecida como A Ordem dos Imortais. Os membros desta seita cultuavam um deus já esquecido, uma espécie de divindade da morte e da imortalidade. Assim, termina o capitulo 1 desta campanha.
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Amigos, por enquanto é isso, em uma próxima oportunidade postarei a continuação do resumo desta campanha, Guerra Sem Fim, e em seguida, postarei mais detalhadamente os acontecimentos da última sessão.
Até a próxima!
Postado por Del
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