Olá jogadores e Mestres de Dungeons & Dragons.
Como no post anterior eu citei minha jornada pelo primeiro Dia Mundial de D&D, então este post irei contar para você como foi o meu segundo dia nesse evento, vejam só vocês.
"Dia 23/05/2009, dia que ocorreu em diversas cidades de diversos países (e quem sabe em diversos mundos também) o segundo D&D Game Day ou como também conhecido, Dia Mundial de D&D, como eu citei em diversas partes neste blog o evento comemorava o lançamento do Monster Manual 2 da 4ª edição do jogo e aqui no Brasil também comemoraríamos o lançamento do Livro do Jogador em português.
Aqui em Fortaleza (CE) o evento ocorreria simultaneamente em 2 locais diferentes, um a lanchonete BOBs e o outro na Biblioteca Pública, eu planejava ir para os dois locais, primeiro no BOBs de manhã, almoçava lá e iria para a Biblioteca Pública à tarde. Porém como eu acabei virando a noite no computa jogando DOTA eu passei a manhã inteira dormindo, além disso a chuva (que durou o dia inteiro) facilitou minha decisão de ficar dormindo.
Bom, eu ainda tinha a tarde, como da vez passada em que eu fui a biblioteca estava fechada e só abriria às 2 da tarde eu resolvi não cair na mesma armadilha da vez anterior na qual eu tive que ficar lá na entrada parado olhando para a cara do segurança esperando aquela joça abrir eu resolvi chegar lá exatamente as 2 da tarde. Para a minha felicidade cheguei a tempo, a biblioteca se encontrava aberta e desci para o subsolo onde aconteceria o evento.
Lá chegando vi aquela ruma de nerds se divertindo e jogando, sempre é divertido esse pessoal, hehehe. O clima estava para D&D total afinal era um dia exclusivamente dedicado para ele, diferente do Dia Mundial passado, dessa vez todas as mesas estavam jogando D&D com a aventura oficial do evento.
Bom, fui direto para a mesa do Bruno, o Mestre que conheci no evento passado, ele é gente boa e sabe mestrar, e como tal, lá estava ele novamente exercendo a sua função. Quando cheguei para observar o jogo o atual grupo se encontrava no segundo combate da aventura, justamente o combate mais esperado pois seria contra umas das criaturas mais aguardadas pelos fãs, o Monstro da Ferrugem. Uma criaturinha que mete medo em qualquer guerreiro experiente, isso graças a sua habilidade de dissolver metais como armaduras e armas dos aventureiros descuidados. Apesar do combate ter o seu “brilho” voltado para o monstro da ferrugem ele era constituído de outras criaturas também, como por 2 escaravelhos gigantes e mais um homúnculo balisteiro. Todos os monstros da aventura são novos, que aparecem no Monster Manual 2.
Confesso que não prestei muita atenção no combate, isso se deve ao fato de que quando virei minha cabeça para o lado, lá estava ele, o Livro do Jogador em português jogado encima da mesa, fui folheá-lo. Pelo oq eu analisei rapidamente, vi que foi feito um ótimo trabalho nele, apesar da demora do seu lançamento. A capa era “espelhada” e bunitinha como o original, também verifiquei alguns termos traduzidos já que eu tb traduzo aqui pra mim umas coisas do D&D, queria ver como ficou esses termos. Ok, olhada rápida terminada hora de voltar a prestar atenção na aventura.
O combate não demorou muito, foi meio que fácil até, o grupo teve algumas baixas de equipamento graças aos monstros da ferrugem que devorou a armadura do anão paladino, deixando-o nu (aliás, parece que TODOS os paladinos das demais mesas tb ficaram nús). Combate terminado hora de pegar uma jangada e ir atrás da kobold fujona pelo rio.
Como eu jah avia lido a aventura anteriormente eu saberia que agora viria um Desafio de Perícias nessa parte da aventura, um desafio de perícias é uma mecânica nova dessa 4ª edição, funciona como um encontro, com XP e tudo, mas em vez de brandir espadas e soltar magias contra um grupo de monstros os aventureiros devem ultrapassar um desafio utilizando suas perícias e suas interpretações. Aproveitei para conhecer como funciona essa nova mecânica dos desafios pois eu ainda não as utilizei. No desafio da aventura, os aventureiros tinhas que lidar com uns fantasmas que tinhas aquelas cavernas como túmulo. No jogo, o paladino (nu) cagou o pau e estragou tudo na conversa, chamando os espíritos de algo que não os agradou. Os espíritos amaldiçoaram o grupo e foram embora.
Agora iria chegar a vez do 4º e último encontro da aventura, a batalha final contra a kobold Sarna. Porém nesse momento 2 dos jogadores da mesa tinham que sair, com essa vaga aberta resolvi entrar na aventura. Eu iria controlar o Golias Bárbaro, porém acabei ficando com a Eladrin Maga pois o outro jogador que também havia entrado para substituir o segundo que tinha que sair não entendia nada de magia (bom, eu também não, mas pelo menos vi finalmente na pele como é um mago nessa 4ª Edição).
Bom, enquanto analisava minha ficha, o Mestre continuava a aventura, nela os aventureiros chegam bem a tempo de ver a kobold Sarna terminando o ritual que lhe daria grandes poderes (e grandes mesmo), e também, graças a falha no encontro anterior, no desafio de perícias com os fantasmas, Sarna ainda estava mais forte. Além disso, a kobold contava com mais 3 orcs ao seu lado, 2 Lâminas do Terror e um Favorito de Gruumsh. Dados Lançados e Iniciativas anotadas.
Bom, confesso que não fui muito bem no início do combate, gastei 2 poderes de encontro a toa e os dados não me ajudaram, além disso, levei uma surra à distância do orc favorito de Gruumsh que derrubou minha personagem no chão. Usando todas minhas habilidades disponível teleportei-me para atrás do grupo para o local que eu não deveria ter saído e fiquei lá quietinho. O grupo avançava em seus turnos, mas os orcs eram fortes demais, em pouco tempo Sarna, já transformada, chegou. O grupo resolveu se concentrar nela.
Estava eu lá soltando minhas magias e falhando nos dados, eu estava com muito azar naquele dia, quando o poder era bom, o dado era ruim, e com isso lá se foram os meus poderes diários e meus poderes por encontro todos pro ralo, o grupo batalhou e se curou muito, o Mestre disse que aquela nossa mesa deveria ter sido a que mais se curou. Batalhamos bravamente mas já no fim todos encontravam-se derrotados e provavelmente mortos, ficando somente a mim em pé.
Estava com minha estratégia montada, utiliza minha magia mãos mágicas para pegar o livro e meu poder que me faria ajustar o dobro do meu deslocamento para sair Dalí levando o livro de rituais que tínhamos que recuperar e deixando meus ex-amigos para trás, arrependimentos que viessem mais tarde. Mas graças ao incentivo das pessoas das demais mesas que já havia terminado a aventura se amontoando ao redor de nova mesa para observar eu bestamente caí no papo delas e resolvi atacar os orcs e Sarna com o meu último poder de encontro de dano. Dessa vez fui muito feliz e consegui atingir todos os orcs, mas mesmo assim o dano não foi o bastante para matá-los. Acabei morrendo ao ser jogado de uma ponte de madeira que estava montada na caverna. Fim do grupo e fim da aventura.
Minhas considerações sobre a aventura é que ela era simples demais, às vezes mal planejada (em uma das mesas a aventura terminou já no 1º combate, o bárbaro se agarrou na harpia que iria realizar a fuga da Sarna e começou a espancá-la no ar), a aventura do evento passado era melhor, mas por algum motivo eu acabei gostando um pouco dela na verdade, talvez a pegue para narrar para o meu grupo quando eles chegarem no nível 5. Na verdade, o ponto alto da aventura mesmo era os monstros da ferrugem, de acordo com o que eu estava conversando com o narrador. Em resumo, esse segundo Dia Mundial de D&D foi muito bom, apesar de eu ter ficado menos tempo lá que fique no evento passado. Infelizmente como eu tinha que sair, eu não pude participar do sorteio, o evento iria sortear 2 Livros do Jogador para quem participou da aventura, pois é, o jeito é comprar mesmo, ainda bem que eu tenho já o dinheiro guardado apenas esperando que ele chegue nas livrarias.
Bom pessoal, é isso, e que venha o terceiro Dia Mundial que acontecerá agora acho que em agosto, comemorando o lançamento do Dungeon Master Guide 2 lá na gringa."
Hey Medonho ! Otimo post!
ResponderExcluirNa minha mesa também morreram todos os heróis. Bom, o Barbaro fugiu. Mas não levou o livro.
A Sarna era uma sarna mesmo, e o poder de baforada dela recarregou em todas as rodadas exceto em uma.
Só uma coisa, quanto ao que voce disse da aventura ter terminado no primeiro encontro em outra mesa: Foi bizonhada monstra do DM. Não pelo fato de um NPC importante ter sido morto. Mas porque na aventura descreve que o livro não estava com a harpia nem com Sarna. Estava com um orc fugitivo. E ele entrega este livro a Sarna no ultimo encontro, ou se ela tiver sido morta a um companheiro dela.
Mas isso claro, se o DM quisesse realizar o ultimo encontro, que na minha opinião foi muito bem montado.
Abraços
Rey Ooze